Supla diz que sofre preconceito por ser filho de políticos

Supla é o entrevistado de Adriane Galisteu no programa Face a Face, exibido pela BandNews TV, desta terça-feira (25). Com 30 anos de carreira, o músico afirma que que sente bem com a chegada dos 51 anos de idade.

“Estou de boa e é só mais um número. Sou o mesmo cara e continuo fazendo as mesmas coisas. Amo fazer shows e compor minhas canções. Sou privilegiado e agradecido pela vida que tenho”, declara.

Famoso pelo bordão Papito, o cantor revela que não gosta de mostrar sua vida particular nas redes sociais.

“Apesar de ter participado do primeiro reality show no Brasil, prefiro me resguardar. Posto apenas assuntos relacionados aos meus shows. Acho que precisa ter limite”, lembra o artista, que compôs uma música sobre o tema, chamada Fanáticos Virtuais, que faz parte do seu mais recente álbum Diga o Que Você Pensa.

“É uma crítica às pessoas que ficam se exibindo na internet. Vida perfeita não existe. Somos humanos e temos momentos tristes e alegres”, diz.

Supla ainda comentou sobre o visual irreverente, sua grande marca registrada.

“Minha inspiração vem do punk rock. Boa parte das minhas roupas eu mando fazer e outras peças uma amiga envia do Japão”, conta.

O compositor também aproveitou para desmentir boatos de uma possível candidatura a algum cargo político.

“Pensei em me candidatar, mas consigo fazer política sendo músico e expondo as minhas ideias”, enfatizou o cantor, que também admitiu sofrer bullying por ser filho de políticos, Eduardo e Martha Suplicy.

“Sempre rola e é complicado, porque você responde um pouco por isso. Já escutei de tudo. Precisa ter estrutura”, finaliza.