Susana Vieira: “É duro demais você amar muito e ser traída”

Como O Fuxico já contou, Pilar (Susana Vieira) dá uma surra em Aline (Vanessa Giácomo), amante de seu marido Cesar (Antônio Fagundes), em Amor à Vida, da Globo.

Esta semana, segundo a colunista do jornal O Globo, Patrícia Kogut, as cenas fortes foram gravadas. Pilar espanca a secretária ao saber de seu caso com o médico.

“Bati no corpo dela e dei muito tapa na cara. Joguei-a em cima da cama porque era macio e fiquei em cima dela. Maurinho (Mauro Mendonça Filho, diretor) disse que Walcyr tinha pedido para a cena ser longa. Eu não tinha mais o que falar e fiquei repetindo: “piranha, vagabunda, larga meu marido!”, contou a atriz para a jornaliusta.

 Suzana disse ainda que não gosta de fazer cenas assim.

“Fico muito assustada, Vanessa é muito miudinha. Ela dizia: 'vai, pode bater de verdade, vai ficar mais real'. Fazemos um truque, não gosto de contar para não desmistificar. Eu jamais bateria em alguém. Tenho medo de apanhar. Jamais feriria essa minha carinha de pele de pêssego. No lugar dela, pegaria minha bolsa e iria embora”, brinca ela.

Na trama de Walcyr Carrasco, César pedirá perdão e Pilar aceitará o marido de volta.

“ Eu (Pilar) o amo muito. É impossível resistir aos cabelos brancos do Antônio Fagundes. Ele está muito lindo nessa novela!”, fala, aos risos, acrescentando:

 “Família alguma gosta de uma separação, principalmente uma que envolve outra mulher. Ela fará tudo para não terminar. Irá para cama com ele, os dois transarão a noite toda e ela ainda servirá café na cama porque sabe que ele não conseguirá encarar a família no dia seguinte”.

 Fora da ficção, Susana diz não ter uma posição firme sobre traição.

 “É duro demais você amar muito e ser traída. Mas cada momento da vida é diferente. A gente não pode ser tão radical. Não sei se aceitaria o marido de volta. Não posso dizer que dessa água não beberei. Perdoar ou não é muito relativo. Esse comportamento do homem não pode ser natural. Se a mulher tiver independência financeira, não precisa ficar naquela situação (como a de Pilar)”, avalia Susana.