Suspeito de matar irmã de Vitor Belfort é preso, no Rio

Por - 19/03/13 às 21:14

Ag.News

Na segunda-feira (18), aconteceu uma reviravolta no caso do desaparecimento – e suposta morte – de Priscila Belfort, irmã do lutador do UFC Vítor Belfort. De acordo com o site SporTV.com, o suspeito de participar do sumiço de Priscila em janeiro de 2004, Leandro Ferreira Fernandes, mais conhecido como Periquito, foi preso nessa segunda-feira pela Polícia Civil enquanto atuava como manobrista no Centro do Rio de Janeiro. Ele foi levado para a 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo.

Não é a primeira vez que ele vai parar atrás das grades. Ele já esteve preso anteriormente, ganhou em 2010 o benefício da visita periódica ao lar, mas não retornou à cadeia em uma dessas visitas e, por isso, foi considerado evadido. Ele tinha quatro mandados de prisão pendentes, por homicídio e tráfico.

De acordo com as investigações, Priscila foi sequestrada e levada ao Morro da Providência, em janeiro de 2004, onde teria sido executada e esquertejada por um grupo de traficantes da área. Nunca houve uma versão oficial. O inquérito, que está na Divisão Anti-Sequestro, não chegou a ser arquivado e corre em total sigilo.

Ainda de acordo com o site, Rivaldo Barbosa, delegado titular da Divisão de Homicídios, admitiu a possibilidade de Periquito ser interrogado novamente sobre o desaparecimento de Priscila, uma vez que eles trabalham com a chance de ela ter sido assassinada.

 

Ao conversar com a reportagem do site por telefone, Vitor Belfort mostrou alívio pela notícia da prisão e contou que Periquito, quando interrogado sobre o desaparecimento da sua irmã há alguns anos, jogou a culpa em Jairo Cesar da Silva Caetano, conhecido como Gerinho. 

"Existe muita injustiça na nossa Justiça, é por isso que quem não acreditar na justiça de Deus está perdido. Minha mãe tentou reabrir o caso da minha irmã, e a polícia nao sabe nem onde se encontra o caso dela. Precisamos rever nossa Justiça", disse.

Belfort acha que um esclarecimento será importante principalmente para seus pais, Dona Jovita e Seu Belfort.

"A gente vai poder saber o que aconteceu, o cara vai ser interrogado. Vamos saber como foi, quem estava envolvido. Traz a justiça também, o alívio. Vamos saber o que aconteceu para enterrar o caso. É muito ruim ficar imaginando o que pode ter acontecido. É importante principalmente para minha mãe e meu pai, que vão poder decidir isso dentro deles. Imagina não saber o que aconteceu com seu filho…".

Vitor disse também que, em seu interior, o caso já está resolvido por conta de sua fé em Deus.

"Eu creio muito em Deus. Isso foi solucionado dentro de mim desde que aconteceu, foi um processo bem difícil, mas já tinha sido solucionado. Deus está no controle de tudo. Que a lei possa agora trazer essa solução na terra, para dar um descanso para minha mãe e o meu pai, para o Brasil inteiro,  para os meus amigos e os amigos da minha irmã. Foi um caso em que ficamos muito sem saber o que aconteceu. Quando a gente decide dentro da gente, no espiritual, o natural vem depois. Que se faça justiça com o grupo, pois acredito que não foi uma pessoa em si", finalizou.

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