Tainá Müller faz textão bonito para Maria Ribeiro: ‘Arrasa’
Por Redação - 09/11/20 às 17:45
A segunda (9) é de festa para a atriz Maria Ribeiro, que celebra mais uma primavera! Lá se vão 45 anos de história. Anônimos e famosos como a atriz Tainá Müller fizeram questão de homenagear a aniversariante do dia.
“Achei essa foto nossa com título de matéria O lado feminino do Tropa, diretamente de um mundo onde o protagonismo das mulheres no cinema era escasso”, iniciou a artista.
Tainá descreveu a admiração que sente pela a amiga, nesta data tão especial.
“Hoje é dia da Maria e ela tá arrasando como uma das protagonistas da série Desalma. Ela também arrasa nos papos profundos deitada no asfalto de um sambódromo e nas crônicas com pegada indie carioca. Ela também é mãe de guri (2) e eu não sei como faz pro tempo passar mais lento pra essa cútis do que pro resto da humanidade. Voa alto, Maria Ribeiro”, disse ela.
Maria retribuiu a bonita mensagem que recebeu no Instagram.
“Ahhhh, Tai!!!! Que bebês!!! Nossa Tropa ta cada dia mais feminina, não é? Graças a Deus. Te amo, parceira. Mangueira e chão de confetes pra gente”, falou ela.
Fernanda Young
Maria Ribeiro entra em cena no espetáculo Pós-F, projeto calcado nas experiências de vida, nas ideias sobre o que significa ser homem e mulher na sociedade e no legado deixado pela saudosa autora Fernanda Young.
Além da peça que é dirigida por Mika Lins, a atriz Maria Ribeiro comanda bate-papos depois de cada sessão com pessoas que conviveram com a saudosa artista.
O Teatro Porto Seguro retoma suas atividades com a estreia digital deste belo projeto, que cumpre uma temporada on-line entre 12 de setembro e 4 de outubro, sendo transmitida via streaming direto do palco do teatro. Sessões aos sábados e domingos, às 20h.
O solo é inspirado em Pós-F, para além do masculino e do feminino, a primeira obra de não-ficção de Young, que venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto daquele ano. O livro reúne textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que fomentam o debate sobre o que significa ser um homem e uma mulher nos dias de hoje.
Este espetáculo-relato, de acordo com a diretora Mika Lins, procurou ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora.
“Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, detalhou ela.
Maria Ribeiro completou:
“Assim como Leila Diniz, Fernanda era daquelas mulheres que, apenas cumprindo sua psique, nos libertava de tudo o que não era natural, e sim, convenção”, definiu a artista.
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