Tatá Werneck: “Eu sempre quis que rissem de mim”
Por Redação - 25/02/12 às 16:34
Quem já assistiu ao programa Comédia MTV ou ao Quinta Categoria, com certeza ouviu falar em Talita Werneck Arguelhes, carinhosamente conhecida como Tatá Werneck. Dona de um humor irreverente, sobretudo inteligente, a carioca Tatá conversou com O Fuxico sobre carreira, reconhecimento e os desafios que enfrenta na profissão.
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Diferente do que se pensa a única mulher a compor a equipe do Quinta Categoria confessa que apesar de trabalhar com comédia há muito tempo, ainda não se vê como humorista e acredita que esta é uma maneira agradável de lidar com a vida:
“Na verdade, até hoje não me descobri humorista. Eu me considero atriz que faz humor. Fiz teatro a vida inteira. Na escola, eu sempre gostei muito de fazer as pessoas rirem. Humor é uma maneira incrível de lidar com a vida, de criticar e de tornar as coisas agradáveis”, admite.
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Mas não se engane. Atrás desse perfil mignon existe uma pessoa de muito pulso e opinião forte. Graduada em Publicidade e Propaganda e Artes Cênicas, Tatá reconhece que quando criança pensava em seguir carreira artística e confessa que atualmente almeja ser como Fernanda Torres e Marisa Orth:
“Eu sempre quis ser atriz. Não sabia se ia conseguir, mas sabia que nunca ia desistir”, diz.
Reconhecimento:
A atriz ainda se sente tímida quando o assunto é reconhecimento. A carioca confessa que é estranho quando a reconhecem nas ruas:
“Uma vez estava comendo no shopping e uma galera de uma loja estava me vendo e achei que estava com zíper aberto. Na verdade, estava mas, não era por isso que me olhavam. Eu vi que as pessoas estavam me olhando e me deu medo”, declara.
Mesmo com este receio Tatá comenta que não deixa de fazer as coisas que gosta, no entanto, toma cuidado com suas atitudes principalmente nas redes sociais:
“Qualquer coisa que falo, eu sou mal interpretada. Ainda mais com o Twitter. Parece que as pessoas sempre esperam que você fale alguma coisa”, comenta.
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Preconceito:
Nem tudo são mil maravilhas quando se fala de mercado de trabalho. Não se pode deixar passar despercebido que os homens são a maioria no que diz respeito ao humor brasileiro. Mas, isso nunca foi preocupação presente na vida de Talita. O preconceito não faz parte da carreira da comediante:
“Eu sempre brinquei com isso. Nunca tive essa vaidade, essa preocupação. Eu sempre quis ser o alvo, sempre quis que rissem de mim. As pessoas me recriminavam e eu sofria por isso, eu só queria ser quem eu era” finaliza.
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