Testemunha diz que Michael Jackson tomou sedativos escondido

Um especialista em drogas que testemunhou nesta sexta-feira (28) no julgamento do Dr. Conrad Murray, disse no tribunal que Michael Jackson pode ter tomado oito pílulas extras de sedativo sem o conhecimento do médico.

Os advogados de Murray convocaram o Dr. Paul White para testemunhar na Suprema Corte de Los Angeles e o médico afirmou ser muito provável que o Rei do Pop tenha ingerido, sem que seu médico soubesse, doses extras de Lorazepam nas primeiras horas do dia 25 de junho, dia em que o cantor morreu, por não estar conseguindo dormir.

White alegou também que os legistas encontraram índices muito maiores do que os dois comprimidos de Lorazepam administrados pelo doutor Murray no corpo de Michael.

"O fato de que havia uma pequena quantidade de Lorazepam ainda no estômago é consistente com a teoria de que ele tomou o medicamento oralmente."

Murray enfrenta acusação de ter matado Jackson, ainda que involuntariamente, aplicando nele uma dose letal de Propofol que o levou a óbito.

O médico nega a acusação e alega que Jackson tomou a droga por conta própria, além de tomar outros sedativos por via oral, quando Murray não estava em se quarto.

O julgamento será retomado na próxima segunda-feira (31).

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