The Voice + entra no terceiro dia de audições às cegas
Por Redação - 31/01/21 às 14:32 - Última Atualização: 6 abril 2021
Terceiro dia de audições às cegas no The Voice Mais e a emoção só aumenta!
A etapa começou com a paulista Henriete Faissal, de Mogi das Cruzes. Aos 72 anos, ela contou que, à época casada, traiu o marido com um amor cativo: a música.
“Fui pro Rio de Janeiro, sem meu marido saber, participar o programa A Grande Chance, do Flávio Cavalcanti. Ele ficou muito bravo, fiquei nervosa e esqueci a letra. Me calei por 30 anos, e não aguentei. Falei: agora você fica quietinho porque vou cantar”, contou.
“Comecei a fazer muitos shows e agora estou aqui, bem depois dos 60. Chegou a minha oportunidade, agora ninguém me segura”, disse.
Ela ainda destacou que desde então, não parou de cantar. E, ao som de You Are So Beautiful, conquistou os quatro técnicos. E fez sua escolha.
“Daniel, cuida do meu coração!”
Ronaldo Barcelos
Dificilmente algum compositor de MPB não conhece esse nome: Ronaldo Barcelos. O artista formado na Escola Nacional de Música, é autor de temas de novela, sucessos nas vozes de inúmeros artistas e participou de quase todos os programas de auditório do país. A sua voz, contudo, só ficou popular quando comandava o gruo Ronaldo e os Barcelos.
Ao som de Cada Um, Cada Uma (A Namoradeira), música composta por ele, o artista conquistou os quatro técnicos
“Essa música nem parece de Claudio (Zoli), parece sua!”, disse Claudia.
“Mas ela é minha. Eu fiz essa música em 1982 e até hoje ela paga a minha luz”, respondeu ele.
Ele optou por Claudia Leitte, por ter sido a primeira a virar a cadeira.
Nina Barcelos
A voz doce e suave de Nina Barcelos, nome artístico da portuguesa Ana Maria, canta profissionalmente desde os 42 anos, mas cantava desde criança, no balanço que o pai havia feito no quintal.
As quatro cadeiras viraram pela interpretação linda de Baila Comigo, de Rita Lee, e ela escolheu o “menininho” Mumuzinho.
Cássio
Natural de Niterói, na Região Oceânica do Rio de Janeiro, o cantor Cássio Tucunduva, de 70 anos, soltou seu vozeirão rouco ao som de I Can´t Stop Loving You, de Don Gibson.
Ex-integrante do grupo Os Lobos, sucesso entre os anos 1960 e 1970, ele já trabalhou com Geraldo Azevedo, Tim Maia, entre outros, participou de vários festivais e teve seu talento elogiado por Byafra, que mandou uma mensagem de incentivo antes da apresentação.
Ao conquistar os quatro técnicos, Cássio optou por Daniel.
Claudio Damatta
Claudio Damatta já compôs sucessos para Sandy e Junior, Zezé di Camargo e Luciano, Xuxa, entre muitos outros. Carioca de 68 anos, ele era atleta antes de oficializar sua paixão pela música.
Aos 19 anos, participando de uma Olimpíada, como atleta de salto em altura, no qual foi recordista sul-americano, ele sentia abstinência de música.
“Tive que comprar um violão, tinha 19 anos e comecei a procurar parceiros para fazer música”, contou ele.
Ao som de Lembra de Mim, ele não conseguiu a aprovação dos técnicos.
Duda Ribeiro
Dona Duda Ribeiro, de 69 anos, subiu ao palco cheia de atitude como a música Se Acaso Você chegasse, de Elza Soares. Paulistana da Freguesia do Ó, ela contou que ouviu de D. Ivone Lara o incentivo que precisava em seus 50 anos de carreira.
“Ela disse: ‘Quem dá, conselho é o Almir Guineto. Eu dou dica’. Agora, com 69 anos, estou tendo esse privilégio de estar aqui”
Cheia de suingue, ela conquistou Ludmilla, que elogiou seu estilo, e Daniel. Dona Duda optou por trocar experiências – e laces! – com Ludmilla.
Elias Izaias
“Você, é algo assim, é tudo pra mim, é mais que esperava, baby…”. Os versos mais românticos da carreira de Tim Maia ecoaram forte na voz de Elias Izaias, de 62 anos.
Natural de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, destacou que não é músico profissional e canta desde os 04 anos, quando estreou em coral infantil.
“Durante 30 anos fui funcionário de uma siderúrgica, mas participava de todos os corais, fiz backing para alguns cantores. Aos 50 anos fui demitido e a reinserção no mercado de trabalho foi difícil. Comecei na educação, como professor de Geografia, e agora aos 60 o The Voice apareceu na minha vida”, disse.
Ludmilla destacou as divisões feitas por ele, na voz, enquanto Claudia Leitte afirmou que ele sabe trabalhar bem a voz. Com todas as cadeiras viradas, ele optou por Mumuzinho.
Teresa Cristina
Teresa Cristina, de Recife, participou de um concurso de música em um programa de TV, na infância, ganhou, mas seu pai não permitiu que ela seguisse. Teresa obedeceu. Aos 19 anos, casou-se com um músico. Ele saia para trabalhar e dizia que a mulher dele tinha que ficar em casa. Ela, novamente, obedeceu.
“Fiquei viúva, comecei a cantar em coral de igreja, depois fui para o frevo de bloco. Mas meu negócio mesmo é samba. Me considero um pinto saindo da casca do ovo”, disse ela.
Mumuzinho e Daniel viraram as cadeiras para a interpretação de As Forças da Natureza. Ela foi para o Time Mumu.
Oscar
O carioca Oscar, quando tinha 13 anos, foi apresentado ao violão por um amigo e se emocionou.
“Jamais imaginava que pudesse um dia tocar. Descobri sozinho, em casa, e hoje sou muito feliz porque sou músico”, disse.
Apaixonado pelos Beatles, foi integrante do Terra Molhada, onde ficou por 21 anos. O grupo foi o precursor em covers, no Brasil. Aos 67 anos, ele subiu ao palco ao som de In My Live, música de seu grupo favorito, claro!
Somente Ludmilla não virou a cadeira. E ele foi para o time Claudia Leitte.
Fran Marins
Boate Azul, que mais recentemente foi gravada por Bruno e Marrone, foi a escolha de Fran Marins. Natural de Belém, a cantora de 69 anos contou que aos 45 anos, quando começou a cantar em um videokê, perdeu uma de suas três filhas. Justamente a que a incentivou a cantar.
“Meu repertório é muito eclético. A força que tenho para cantar é por ela. Se eu canto hoje, é para suprir essa falta. O Que me sustenta é a música”, disse.
“A gente tem muito que agradecer a ela por você estar aqui nesse palco com a gente, se entregar”, disse Mumuzinho.
“Deus me deu a oportunidade de estar aqui na presença de vocês”, afirmou Fran.
Mumuzinho e Daniel viraram suas cadeiras e a elegante candidata foi para o Time Daniel.
Nilce
A mineirinha Nilce Léa, de Uberlândia, mal começou a cantar “o sol há de brilhar mais uma vez”, já teve a primeira cadeira virada. A artista de Uberlândia, de 69 anos, conquistou Mumu, Ludmilla e Daniel.
“Essa música é muito difícil”, destacou Mumuzinho.
“Canto para os meus ex-alunos, para minha família, em qualquer festinha eu canto. Jamais imaginei estar aqui, vou ficar com a Ludmila", disse.
Carlos Albuquerque
O apelido pode soar estranho, mas ele afirma que adora: Canalha. Natural de Brotas, no interior de São Paulo, João Carlos Albuquerque é conhecido por Canalha entre os amigos e familiares. Aos 65 anos, ele afirmou que estar no palco do The Voice Mais era o que ele fez de mais inusitado na vida
Ao som de Sultans of Swing, da banda Dire Straits, ele, que foi radialista e apresentador esportivo em Brotas, conquistou seu conterrâneo, Claudia e Mumu.
“Eu conheço essa voz, mas resolvi dar um tempo. Que honra te ver aqui”, disse Daniel.
“Você parece o Harrison Ford”, destacou Claudia Leitte.
Canalha foi para o Time Claudia, para surpresa de todos.
Carlos
Carlos Candeias, de 78 anos, saiu de Cachoeiras de Macacu, aos 78 anos, para emocionar com Este Seu Olhar, de Tom Jobim. Mumuzinho e Claudia Leitte viraram suas cadeiras.
“Cantava em navios, mas com a pandemia fiquei a ver navios”, contou.
Com experiência ainda no exterior, onde já morou, Carlos elogiou os técnicos pela maneira como eles incentivam os candidatos, inclusive os que não são aprovados.
Ele foi para o Time Mumu.
"Eu vim com uma ideia, mas vou mudar. E o que vou dizer vai dar uma dica. Eu gosto muito da Alcione".
Claudya
São 20 discos gravados, alguns hits e uma história linda. Disposta a escrever um novo capítulo em sua história, a cantora Claudya, de 72 anos, não teve medo de enfrentar o palco e ao som de Deixa Eu Dizer, soltou sua voz.
Ela, que começou a cantar como crooner em uma orquestra aos 13 anos de idade, acumula vários prêmios de melhor intérprete. Somente Claudia Leitte virou.
“Eu sei sua história! Quando eu tinha 17 anos, li sua biografia. Não estou acreditando que virei para você
“Eu pude fazer um trabalho atemporal, atravessou o tempo e isso não tem dinheiro que pague”, disse Claudya.
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