The Voice +: Segunda audição às cegas evidencia talento dos participantes

Por - 24/01/21 às 14:36 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução/TV Globo

ATUALIZADO AO VIVO…

Desde a semana passada, as tardes de domingo da Globo ganharam um toque diferente, repleto de talento e afeto, com o The Voice +. O reality musical exclusivo para cantores maiores de 60 anos teve neste domingo (24) a segunda apresentação de audições às cegas e, mais uma vez, encantou aos técnicos Claudia Leitte, Daniel, Mumuzinho e Ludmilla, além do público de casa, que interagiu bastante nas redes sociais.

A primeira participante teve uma banda com seu marido e mesmo mãe de três meninos, continuava cantando. Partiu em carreira solo, teve um trio elétrico, o Trio Macaxeira, e seguiu. Diretamente de Uberlândia, em Minas Gerais, Abadia Pires soltou seu vozerão com Você Me Vira a Cabeça, sucesso de Alcione. A cantora, mãe de Alexandre Pires, teve as cadeiras viradas por logo no primeiro acorde por três jurados e, pouco depois Claudia Leitte virou. 

A matriarca da família Pires foi para time de Daniel.

Ex-integrante da banda Analfa arrasa ao som do rock

O carioca Mamá Mota, de Copacabana, contou que ao longo de seus 68 anos, a música esteve presente quase integralmente, inicialmente por influência de seu irmão. Ele passou por várias bandas, entre elas a Analfa, que fez várias apresentações no exterior.

Há 22 anos, ao mudar-se para Petrópolis, na Região Serrana, Mamá teve um professor de música que o alertou que sua voz era de barítono. Com o rock Unchain My Heart, de Joa Cocker, Mamá logo atraiu o tino apurado de Claudia Leitte. Daniel Mumuzinho e Ludmilla também curtiram o som do carioca, que optou por Ludmilla.

Rainha do Carnaval da Terceira Idade emociona técnicos

Celestina Maria, 79 anos, saiu de Manaus para mostrar seu talento no palco do The Voice e mostrou o talento aprendido na infância, quando ouvia sua mãe cantar enquanto cozinhava. Filha de um músico local, ela cantou o clássico Cordas de Aço, de Cartola.

Filha de um músico, tornou-se parteira após ver o nascimento de um de seus irmãos. Mas sem deixar a música de lado. Apaixonada por samba, ela contou com orgulho que é artesã, parteira, Rainha de Carnaval da Terceira Idade e Miss Idosa. Mas afirmou que o maior amor de sua vida, é a música. Mumuzinho e Claudia Leitte viraram a cadeira. A Manauara escolheu Mumu. 

Moradora de Brasília emociona ao som dos Titãs

Carioca, moradora de Brasília, Lúcia de Maria, de 66 anos, foi criada num lar repleto de vinis de artistas nacionais. Seus pais sempre gostaram de cantar e dançar. Foi inevitável tomar gosto pela música e logo surgiram convites para trabalhar nos melhores bares da cidade. No mesmo período em que se profissionalizou, em 1988, surgiram bandas como Legião Urbanas e Capital Inicial, saídas de Brasília para o sucesso.

Ao som de Epitáfio, dos Titãs, a cantora foi aplaudida de pé pelos quatro técnicos, que se surpreenderam quando ela revelou total nervosismo, nada aparente. Lúcia  foi para o Time Ludmilla.

Pai de Deena Love, que esteve no The Voice Brasil, vai para o Time Claudinha

Filho, neto e pai de peixe… Mário Figueiredo, de 61 anos, é natural de uma família extremamente musical. O avô era compositor, o pai tocava violão erudito. Sempre passeou pelo rock, pela Bossa Nova e pelo samba. O filho dele, Pedro, subiu ao palco do The Voice como a drag queen Deena Love, em 2014. E foi justamente quem o incentivou.

Com Sympathy For The Devil, dos Rolling Stones, ele teve a cadeira virada por Claudia Leitte.

Vencedora do Prêmio da Música Brasileira encanta os técnicos

Leila Maria, de 64 anos, vive de música há 30 anos e ao longo da trajetória, seu penúltimo disco, em homenagem a Billie Holiday, foi premiado no Prêmio da Música Brasileira, em 2014. Com o programa, a carioca de Madureira espera ter mais visibilidade.

“Cantar é uma profissão de fé, a voz é um negócio muito espiritual”, disse.

Habituada a ouvir jazz desde a infância, quando seu pai levava discos do gênero para casa, Leila, ao soltar a voz ao som de Night and Day, de Cole Porter, sucesso na voz de Frank Sinatra, teve as quatro cadeiras viradas. Ela foi para o Time Mumuzinho.

Clássico de Marina é a escolha de candidata carioca

Fulgás, clássico de Marina, foi a música cantada por Dulce Borges, e conquistou Ludmilla e Mumuzinho.Ela contou que a escolha da canção foi pelo fato de ter sido, por anos, cantora de bailes e esse era um pedido constante.

Dulce foi para o Time Ludmilla.

Carlos Miziara chama à atenção de todos

Cinegrafista, fotógrafo, roteirista e cantor! Foi num festival na empresa que Carlos Miziara, de 73 anos, resolveu soltar a voz. Segundo colocado, se animou e passou a se apresentar na empresa e fora dela. Há 13 anos, perdeu o medo de enfrentar o público

As quatro cadeiras viraram para sua interpretação de The Days of Wine and Roses e ele foi para o time Daniel.

Mineira não deixa o samba morrer e vai para o time Lud

Tia Elza, de Divinópolis, em Minas Gerais, montou um bar na cidade e lá soltava a voz, sempre acompanhada por um violão. Cantora de samba de raiz, ela costuma se apresentar com uma banda e ao subir ao palco do The Voice Mais, teve a cadeira virada por Ludmilla. A jovem técnica curtiu sua interpretação de Não Deixe o Samba Morrer, de Alcione. 

Celso Galvão, de Goiânia, tem 10 discos independentes

Óculos ao estilo John Lennon e a música na alma. Assim o goiano Celso Galvão deixou a timidez de lado e há 39 anos vive da música.

Com dez discos independentes gravados, ele cantou o hit Rocket Man, de Elton John. Mas não teve nenhuma cadeira virada.

Uma sanfoneira, sim senhor!

“A sanfona sempre foi minha história. Estar no palco sem minha sanfona é como se eu estivesse nua”. Foi assim que Ceiça Moreno, conquistou Claudia Leitte ao cantar a música Qui Nem Jiló, de Luiz Gonzaga.

Aos 74 anos, Ceiça Moreno toca sanfona desde os oito e canta desde os quatro.

“Fui organista na igreja matriz, depois estudei partitura e me apaixonei. Trabalho com voz há muitos anos, mas nunca esqueci minha sanfona, é minha primeira paixão, como se fosse meu primeiro namorado”, contou. 

Sangue Latino, do grupo Secos & Molhados impacta os técnicos

Mal começou a cantar a música Sangue Latino, carro-chefe do extinto grupo Secos & Molhados, Jorge Darrô (o sobrenome artístico é uma homenagem à mulher, Rosângela, ele é o Jorge da Rô..) teve todas as cadeiras viradas.

Nascido em Suzano, em São Paulo, ele chamou a atenção pelo timbre.

“Cresci ouvindo o maior cantor anônimo que esse país já teve, meu pai”, disse ele

O participante escolheu o Time Daniel.

Dercy Gonçalves versão 2020

Miraci de Barros, de 82 anos, moradora da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro, já se apresentou em vários programas de TV. Deu uma pausa na carreira e voltou a cantar aos 70 anos. Desde então, é presença garantida em serestas.

Com Quando Eu Te Vi, de Beto Guedes, a cantora, que solta a voz desde os nove anos de idade, em um circo, quando sua vizinha levou os filhos e ela se ofereceu para ir também. Lá, cantou a música Segredo, de Nélson Gonçalves, e ganhou um prêmio.

Todos viraram pra ela. A cantora escolheu sua conterrânea da Ilha do Governador, e contou que Ludmilla a fez lembrar de sua infância.

“Eu era danadinha igual a você, na escola!”, disse ela, ressaltando ainda que a chama de Dercy Gonçalves.

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