Thiago Amaral fala da responsabilidade da carreira de ator
Por Redação - 23/07/13 às 07:33
A fase de preparação para o personagem é a preferida de Thiago Amaral. Em Sangue Bom, ele dá vida ao cinegrafista Caio e, através das suas referências teatrais, compôs seu papel.
"Fiz pesquisas a respeito de personagens cinegrafistas para ter ideia do corpo dessas pessoas", revela.
Essa conexão entre teatro e tevê despertou no ator a necessidade de um maior tempo para a preparação.
"Eu preciso de processo. Acabo tendo de fazê-lo comigo mesmo, experimentando coisas", admite.
Na trama de Maria Adelaide e Vincent Villari, Thiago explorou a composição de Caio. O cinegrafista é um personagem bem desenhado, com personalidade forte e postura dominante.
"Com o Caio, o papo é reto. A brincadeira é essa. Construir particularidades mínimas que consigam diferenciá-lo", garante.
O convite para o papel, em Sangue Bom, surgiu logo após o término de Lado a Lado, onde o ator vivia o galante Gustavo. Após as férias do final de ano, Thiago recebeu a ligação do produtor de elenco de Sangue Bom, André Reis. O ator tinha acabado de voltar de Porto Alegre, sua cidade natal, quando soube da possibilidade de integrar a novela. Este é o segundo papel de Thiago na Globo. O primeiro, em Lado a Lado, também foi fruto de um convite. Para o ator, passar a ser chamado para interpretar personagens sem que, para isso, necessite passar por testes foi consequência de sua atuação em Rebelde, na Record, quando deu vida ao vilão Miguel.
"Ver meu trabalho reconhecido por outra emissora, me deu a pista de que eu estava indo pelo caminho certo", confidencia.
Thiago também contou com a sorte nos papéis que acumula. Para ele, a grande diferenciação entre seus personagens fizeram com que não caísse em um estereótipo na tevê.
"Em Rebelde, eu fazia um vilão adolescente. Lado a Lado era uma novela de época, com um tempo diferente, mais arrastado", explica.
No entanto, por conta dessas diferenças, foram necessárias preparações totalmente distintas para cada papel.
"É uma loucura. Um trabalho de incubador o tempo todo", assume.
O ator gaúcho viu a mudança para o Rio de Janeiro como uma revolução em sua vida profissional.
"Eu queria fazer essa transição. Tranquei a faculdade de teatro para fazer a oficina de atores da Globo", lembra.
Thiago admite a existência de um apego que muitos atores têm ao teatro. Mas acredita que o preconceito com a televisão não leva o profissional a lugar nenhum. Para o ator, todas as vertentes são válidas. O teatro, o cinema e a televisão se completam.
"Ser artista, hoje em dia, é você saber trabalhar em todas as linguagens. Além disso, eu preciso sobreviver, preciso pagar meu aluguel", desabafa.
Thiago deixa os projetos na gaveta enquanto está se dedicando à novela. Para ele, é necessário uma entrega e dedicação exclusiva para cada papel.
"Me afastei de tudo para saber o que ia acontecer com esse personagem. Saber quanto tempo ele ia me tomar", entrega.
O ator acredita que é preciso um cuidado especial por se tratar de um trabalho que pode gerar muita repercussão.
"Eu acho que temos uma responsabilidade muito grande fazendo televisão. Estamos dentro das casas das pessoas todos os dias", expõe.
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