Tiago Leifert acha o The Voice Brasil uma “montanha russa de emoções”

Tiago Leifert agora tem um encontro anual com a música. Após o êxito da primeira temporada do The Voice Brasil, a partir da próxima quinta-feira, dia 3 de outubro, ele está novamente à frente do reality show que revela um cantor. Embora goste da nova função, o apresentador nem pensa em abandonar seu posto de âncora da edição paulistana do Globo Esporte.

"Tenho sorte de trabalhar com duas coisas que amo. Fico metade do ano trabalhando com futebol e a outra metade, com música. Não dá para enjoar", valoriza.

Para a segunda temporada do programa, ele afirma que não houve uma preparação maior e garante que assistir ao conteúdo da produção é a melhor forma de saber o que fazer durante as gravações e, principalmente, nos programas ao vivo.

"Assisto a todas as audições. Até às que não vão ao ar", diz.

A maior novidade da nova edição do The Voice é a mudança de data e horário. Anteriormente apresentado durante as tardes de domingo, o programa agora será exibido às quintas, substituindo A Grande Família.

"Ganhamos status de horário nobre por causa do sucesso", acredita Tiago.

A mudança de horário é bem vista pelo apresentador. Segundo ele, o alcance da produção será maior a partir de agora.

"Estar no ar logo depois de uma novela das nove, que é o carro-chefe da emissora, permite que mais pessoas estejam disponíveis para assistir. No domingo, muita gente sai para almoçar, visitar parentes…", enumera. 

O novo dia do reality show também beneficia os coaches. Para Claudia Leitte, Carlinhos Brown, Lulu Santos e Daniel, que continuam formando o time de técnicos do programa, era difícil gravar ao vivo no domingo.

"Eles vinham cansados, depois de shows espalhados pelo Brasil. Embora se dediquem plenamente ao programa, era muito desgastante", avalia.

Outras duas mudanças incrementam a segunda temporada da produção, que continua sob o núcleo de Boninho. Uma delas é a entrada de Miá Mello, que substitui Danielle Suzuki na missão de interagir com os internautas, apresentar pílulas diárias durante a programação e cobrir os bastidores das gravações. A outra é mais funcional, na estrutura do programa. O The Voice passa a ter cinco audições às cegas – quando os técnicos ouvem os candidatos sem vê-los e precisam decidir se querem ou não eles no seu time – e uma novidade chamada tira-teima.

"Entre as batalhas em duplas e as finais, essa nova ferramenta funcionará como repescagem, mas é o público que decide quem continua. Cada técnico escolhe dois participantes para cantar de novo e o pblico resgata um", explica.

Além de Tiago, Miá e o time de jurados, outros convidados do mundo da música incrementam os 13 episódios da temporada. Maria Gadu, Luiza Possi, Gaby Amarantos e Rogério Flausino serão assistentes dos técnicos e terão a missão de orientar a direção artística de cada candidato. Para o apresentador, quanto mais artistas, melhor.

"Temos música de qualidade com artistas de altíssima qualidade", elogia.         

Tiago apresenta a edição paulistana do Globo Esporte há mais de quatro anos, mas ficou conhecido nacionalmente após comandar o Central da Copa, em 2010. Seu jeito descontraído de falar sobre o esporte o levou a ser o apresentador do The Voice Brasil.

"Sempre encarei o futebol como entretenimento. Então, não me vejo distante do que já fazia antes", compara. A única diferença que ele encontra na sua dupla jornada é a carga emocional. No esporte, a competição é quem dita o fluxo dos sentimentos. Já no reality show, o drama é mais carregado.

"Todo dia é uma montanha-russa de emoções. Depois da primeira temporada, já me acostumei. Mas não deixa de ser difícil por causa disso", completa.

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