Tina Turner relembra morte do filho
Por Redação - 11/12/20 às 06:00
Tina Turner já passou por muita coisa difícil em sua vida, mas sem dúvida a perda de seu filho Craig, foi a pior coisa, e a cantora confessou que sente muito a falta dele, agora mais do que nunca, após seu suicídio em 2018. A lendária cantora de 81 anos perdeu seu filho naquela época quando ele tirou sua própria vida, aos 59 anos, e Tina – que tem o filho Ronnie, de 60 anos, com seu falecido ex-marido Ike Turner – disse que não sabia dos 'sérios desafios com sua saúde mental' até após a morte dele.
Escrevendo em seu livro, Happiness Becomes You, ela disse: "Eu estava em Paris com Erwin celebrando nosso aniversário e comparecendo ao desfile de nosso amigo Giorgio Armani. Depois do desfile, eu fui para a cama e Erwin recebeu uma mensagem urgente de Los Angeles. Craig tinha se suicidado. Já fazem quase dois anos, mas eu sinto muito a falta de Craig ainda. Craig sofria de solidão profunda, o que acho que era relacionado à depressão. Ele era próximo ao seu irmão mais novo, mas sofria em silêncio. Só após a morte dele que eu comecei a entender que Craig sofria sérios desafios com sua saúde mental".
A morte de Craig aconteceu depois da própria Tina lutar contra pensamentos suicidas, e até mesmo depois de tentar tirar sua própria vida ao tomar 50 pílulas para dormir em meio ao seu tumultuoso e abusivo casamento com Ike.
Mas depois da tentativa, Tina – que está casada agora com Erwin Bach, de 64 anos, acredita que só está viva porque 'tinha uma missão para cumprir'.
Ela acrescentou: "Depois de tentar me suicidar, eu senti que só estava viva porque tinha um propósito, uma missão para completar na vida. E depois de sobreviver a anos de abuso, eu sabia que tinha resiliência. Se eu pudesse melhorar isso, sabia que poderia me tornar extremamente feliz e fazer meus sonhos se tornarem realidade. Quando eu finalmente pude ver a mim e a minha vida claramente, foi aí que consegui pular meus obstáculos. Eu consegui superar meus desafios e realizar meus sonhos."
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Budismo
Em uma nova entrevista à revista The Times, Tina Turner afirmou que o budismo 'salvou' sua vida. A cantora de 81 anos – que falou sobre a violência doméstica que sofreu nas mãos de seu ex-marido Ike Turner – comentou que hoje se sente muito agradecida por ter sido apresentada à religião quando ela estava passando por momentos particularmente difíceis.
"O budismo salvou minha vida. Em meio aos meus momentos mais difíceis, incluindo violência doméstica, comecei a entoar cânticos e a aprender sobre os princípios budistas. Quem sabe se foi predestinado, mas posso dizer com certeza que o canto veio a mim exatamente na hora certa", explicou.
A cantora afirmou ainda que sabe que teria sido fácil procurar uma 'solução rápida', como drogas ou álcool, em vez de usar sua fé para superar suas dificuldades, porém optou por buscar força dentro de si mesma: "Quando eu estava passando por alguns dos meus momentos mais difíceis, talvez fosse mais fácil ceder à soluções rápidas, como fumar, álcool ou drogas. Em vez disso, escolhi olhar para dentro, explorar a fonte do meu eu superior. Meu querido amigo David Bowie, que sempre se interessou pelo budismo, costumava me chamar de fênix, o pássaro mítico que renasce das cinzas.”
E Tina acredita que a vida não precisa ser ditada pelos 'grandes problemas' que as pessoas encontram.
"Se há uma lição que minha vida serve para ensinar, é que encontrar grandes problemas não precisa ditar seu futuro. É o que fazemos com a adversidade, como a usamos para nos moldar, que determina nosso sucesso e felicidade. Acredito que todos nós temos potencial para superar os problemas – e não quero dizer apenas sobreviver aos nossos problemas, mas prosperar por causa deles", finalizou.
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