Tom Cavalcante contrata agente de Jim Carey para carreira em Holywood

Quando se mudou para Los Angeles, há um ano, o humorista Tom Cavalcante tinha uma ideia fixa: "Foi um insight. Chegar à terra de Brad Pitt, comprar um schnauzer e colocar o nome de Brad Pet", conta ele, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

A homenagem canina ao astro de Hollywood e o trocadilho com animal de estimação em inglês causaram o impacto desejado.

"Você precisa ver o sucesso que ele faz no banho e tosa, no veterinário. Todo mundo o conhece", disse.

Tom está no Brasil para uma série de shows. Depois, retoma a vida nos EUA, onde almeja ter a fama já conquistada por seu cachorro.

"Depois de 21 anos, eu me sentia saturado", diz o cearense, ao narrar a decisão de deixar o país por um tempo para tentar a sorte na Meca do cinema. Após sete anos na Record e um antes do fim do contrato, diz ter procurado os bispos em 2012 para fazer um acordo e deixar a emissora. "Escrevia, atuava e dirigia, um trabalho muito duro. E ainda tinha que dar conta dos shows pelo Brasil."

A ruptura foi radical. Deu um tempo em tudo. Antes de carimbar o passaporte, organizou a vida. E ao chegar lá, fez workshops na New York Film Academy e contratou profissionais norte-americanos para atuar ao seu lado em "seu cartão de visitas" em Hollywood: um curta-metragem que bancou com seu próprio dinheiro.

Em Pizza me Mafia, Tom faz três papéis (Joe, Mamma e Tom Calzone) para contar uma história de amor e traição envolvendo mafiosos. A première, para 500 convidados, foi no principal teatro da Paramount, um dos maiores estdios do mundo.

Para ele, Hollywood é um recomeço, e já foi aceito por uma empresa de relações públicas que trabalha com bambambãs como Jim Carrey..

"Tô chegando humilde. É como sair do Ceará pro Rio e ir bater na porta da Globo. Por enquanto, é tudo no vamos ver. É como aparecer um menino do Maranhão e dizer: Tom, deixa eu trabalhar contigo?"

 Tom Cavalcante participa do Pânico na Rádio, da Jovem Pan