Treta no rock! Pe Lu, ex-Restart, e Digão, dos Raimundos, batem boca na web

Por - 01/05/21 às 15:00

Reprodução/Instagram

Na última quinta-feira (29), em entrevista ao podcast “Falacadabra”, Pe Lu, ex-integrante do grupo Restart, criticou o posicionamento político de Digão e Rodolfo, ambos integrantes da banda Raimundos. O guitarrista ex-Restart defendeu que o rock é um movimento político e que os músicos devem ter consciência social e criticou s colegas de profissão, que declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro e compartilham visões políticas de direita. Digão de imediato, rebateu em seu perfil no Instagram.

“Amigo, você deveria se decepcionar consigo mesmo. A minha história musical está tocando até hoje em todo lugar enquanto você aí precisa ‘lacrar’ pra alguém lembrar da sua existência”, escreveu.

O rebuliço foi formado, com defesas divergentes para cada lado. E lá foi Pe Lu se defender. O ex-Restart contou que Digão o bloqueou dos comentários para que o cantor não pudesse responder. E em sua tréplica, alegou até o fato do músico dos Raimundos ter sido eleitor do presidente da República, além de insinuar que o ex-colega fazia comentários homofóbicos disfarçados de rejeição.

“Se calar diante das atrocidades que a gente tem vivido é sim posicionamento político. Deve ser triste ter que responder a isso atacando o meu trabalho, que por sinal, segue forte, assim como meu posicionamento. A história cobra, Digão, e ela vai cobrar pesado”, disse.

As imagens estão nas páginas do Instagram @digaoraimundos e @eupelu

E a treta continua…

Na madrugada deste sábado (1º), Pe Lu fez mais um post e chamou a atitude do guitarrista dos Raimundos de "covardia".

"É sempre importante lembrar que ser isento é sim posicionamento político. Falácias como essa do Digão de que 'políticos são todos iguais' afastam o diálogo e elegem Bolsonaros. Não ser contra o governo atual é, além de mau-caratismo, ser um apoiador dele, e se esconder atrás de uma 'atitude rock and roll' pra justificar falta de argumento é de uma covardia sem tamanho”.

“Como figura pública, acredito que parte do meu papel é sim ser voz contra esse absurdo que estamos vivendo, se não, pra que serve a atenção das pessoas? É uma pena que um gênero musical que já foi tão atrelado a revoluções sociais, força de minorias, protestos, combate às forças estabelecidas, tenha alguns representantes tão vazios. Aos 'rockeiros reaças': Me desculpem, mas vocês não entenderam nada", escreveu.

Durante o isolamento social, Digão usou as redes sociais para dizer que a Covid-19 seria uma "amostra grátis do comunismo” e afirmou que "todos os políticos são iguais."

 

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