‘Um final mais feliz para dona Lola’, diz autora de Éramos Seis

Depois de tanto sofrimento, desde o inicio da trama de Éramos Seis, Lola (Gloria Pires) conquistará um final merecido no folhetim de época. A matriarca da família Lemos enfim viverá seu conto de fadas ao lado de seu grande amor, Afonso (Cássio Gabus Mendes).

O público vai vibrar vendo a felicidade se concretizar na vida da costureira mais amável da teledramaturgia.

Angela Chaves, responsável pela adaptação da obra, fez um balanço da novela que terá seu último capítulo exibido na próxima sexta-feira (27).

“Éramos Seis é uma novela atemporal, que mostra sua força em mais esta adaptação. É uma história emocionante, que merece ser contada muitas vezes. Espero que o público que não leu o livro tenha curiosidade em ler este belo romance de Maria José Dupret”, disse a autora em entrevista para o Jornal Extra, do Rio de Janeiro.

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Ela destacou quais foram os desafios de uma nova versão:

“Nossa base foi o texto da novela de 1994, seguimos por este caminho com todo critério e responsabilidade, mas também tivemos liberdade pra mudar. A ideia desde a sinopse foi dar um sopro de esperança, um final mais feliz para dona Lola”, pontuou.

Em tempos de pandemia do Covid-19, Angela teve uma preocupação especial:

“A novela estava bem adiantada na reta final, faltavam apenas algumas cenas para serem gravadas. Nossa preocupação foi com os mais velhos e também com as crianças. Mas conseguimos realizar da melhor forma com a ajuda de todos”, descreveu ela, que finalizou ressaltando sua homenagem aos atores que participara de versões anteriores.  

“Essas participações foram acontecendo. É incrível o afeto que esta novela carrega. É um sonho poder contar com Nicette Bruno e Irene Ravache, duas Lolas marcantes… assim como com todos os demais”, concluiu.

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