Valesca Popozuda manda recado a políticos sobre homofobia: ‘Quero ver ação!’
Por Redação - 01/10/14 às 16:30
Valesca Popozuda comentou ao jornal Extra as declarações homofóbicas do candidato a Presidente da República Levy Fidelix (PRTB) no debate promovido pela Record nesta segunda-feira (29). Repudiando as palavras de combate e a proclamação do político, a funkeira deixou clara sua militância em prol das minorias sexuais do país.
“As declarações do senhor Levy Fidelix me chocaram. Jamais imaginaria que uma pessoa fosse capaz de soltar tanta maldade e ódio. Os políticos precisam cuidar é da saúde, educação e segurança. O que esse senhor disse ‘somos a maioria, vamos combater a minoria’ foi declarar guerra. Já imaginou se o mundo pensasse assim? Se então fossemos pra rua atacar qualquer tipo de minoria! Acabaríamos com a humanidade!”, defendeu a cantora. Segundo Fidelix, os gays fariam a ‘população do mundo cair pela metade, porque não se reproduzem.’.
Ao questionar o fato, Valesca também deixou claro que casais heterossexuais também podem não se reproduzir e que, em vários casos, os maus tratos com a criança e os adolescentes deveriam ser pauta de discussão das famílias, não só a capacidade de reprodução.
“‘Dois iguais não se reproduzem’? Meu caro, muitas vezes, os héteros jogam seus filhos no lixo, abandonam e até mesmo matam por falta de amor. Tenho certeza que ‘dois iguais’ seriam uma excelente família, com muito carinho e amor!”, apontou a loira, que ainda falou da falta de proximidade dos políticos no Brasil com a causa dos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e transgêneros.
“Tenho pena de quem convive com esse homem e não desejo, jamais, que ele tenha um filho ou neto gay, porque ninguém merece ter esse homem como parente na vida. Uma vez, me perguntaram: ‘Valesca, e se seu filho fosse gay?’. Eu, hoje, digo que daria graças a Deus por ele ser gay e não ser um ser humano como esse senhor Levy Fidelix. Aí, sim, seria um desgosto pra qualquer mãe ter um filho como esse homem!”, disparou a cantora, sem medo de represálias de seu discurso.
No final da declaração oficial enviada à publicação carioca, Valesca deixou seu recado claro aos candidatos à cargos públicos de todo o Brasil. “Senhores políticos, vamos parar de misturar religião e assumir o problema da homofobia. Vamos agir mais e parar de fazer apoios apenas para ganhar votos. Quero ver ação e não apenas promessas. Os gays precisam de uma lei e, não, de encenação”, concluiu ela.
Em todo o país, pessoas manifestaram sua indignação com as frases de ódio do candidato, que apoia as forças armadas e considera que o país está em crise desde o fim da Ditadura Militar, em 1989. O Tribunal Superior Eleitoral recebeu denuncias de vários setores da sociedade e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediu a cassação da candidatura de Fidelix, por sua apologia à violência.
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