Veja o perfil dos jurados do caso da morte de Michael Jackson

Começou nesta terça-feira, (27), em Los Angeles, o julgamento que vai definir o destino do Dr. Conrad Muray, acusado de ser responsável pela morte de Michael Jackson. Segundo informações do jornal The Sun, oito dos 12 jurados escolhidos são fãs confessos do cantor que morreu em 25 de Junho de 2009.

A seleção foi feita entre 300 candidatos a jurados. Cada um deles teve que responder um questionário de 30 páginas que trazia, entre outras, a seguinte pergunta: Alguma vez você se considerou fã de Michael Jackson ou da família Jackson?.

Uma das 12 selecionadas para ocupar o banco dos jurados do caso declarou “adorar” a música do cantor desde criança e outro dos jurados revelou gostar especialmente do álbum Thriller.

O júri é composto por sete homens e cinco mulheres com idades entre os 32 e 57 anos. O advogado de defesa afirmou estar satisfeito com a seleção dos 12 jurados.

Conrad Murray é acusado do homicídio involuntário de Michael Jackson através de um coquetel de sedativos que incluía Propofol, a droga que matou o cantor.

O médico admitiu o uso dos sedativos, mas defende que não foi o responsável pela morte de Jackson.

Veja um breve perfil dos 12 selecionados:

• Mulher, mexicana-americana, 54 anos, gerente de uma empresa. Tem uma filha que foi usuária de álcool e drogas por 5 anos. Para ele, pessoas famosas como Paris Hilton, Britney Spears e Lindsay Lohan  são tratados de forma diferente em tribunal . Ela amava a música de MJ quando era jovem.

• Homem branco, 45 anos, sócio de uma empresa de consultoria. Casado com uma enfermeira pediátrica que trabalha em um hospital. Já foi jurado por duas vezes, em um caso de homicídio e outro de estupro. Assistiu ao documentário "This is It" no canal online Netflix.

• Mulher branca, 57 anos, desempregada, trabalhou para a Cruz Vermelha, divorciada, acompanhou o caso de OJ Simpson pela NPR (National Public Rádio). Seu irmão mais novo usa drogas e ela já serviu de jurada outras 5 vezes.
   
• Homem branco, 54 anos, professor universitário de animação e arte, criou personagens para filmes da Disney. Acha que celebridades não são tratados da mesma forma pela polícia  e é fã de Michael Jackson.
   
• Mulher branca, cubana-mexicana. Gosta de assistir ao reality show Pawn Stars (Trato Feito ) do History Channel, Sons of Anarchy e Modern Family. Gosta de ouvir o locutor de rádio, humorista e escritor americano Howard Stern. Tem membros da família que são dependentes de álcool. ‘É fã de MJ, especialmente "Thriller".
   
• Mulher branca, 43 anos, chefe de comunicações de uma empresa de marketing internacional, trabalhou na área de marketing médico. Já  em  foi jurado de caso criminal envolvendo o abuso sexual infantil e incesto. Não acha que os policiais são mais tolerantes com as celebridades.
   

• Mulher branca, 48 anos, trabalhou como paralegal por 30 anos. O paralegal é alguém que, não sendo advogado, auxilia, assessora advogados, realizando funções paralelas e de grande importância para o sucesso do escritório de advocacia.  Assiste reality shows como Big Brother, Survivor Race. Acha que as pessoas ricas e famosas são tratadas de forma diferente no sistema judicial.

• Homem mexicano, 51 anos, carteiro da USPS. Assiste Law and Order. É fã de MJ.
   
• Homem hispânico, 42 anos, motorista de ônibus escolar, o pai era viciado em álcool, o padrasto morreu por abuso de álcool. Fã de Michael Jackson.
   
• Mulher hispânica, 36anos , trabalha com atendimento ao cliente. Gosta de ouvir o programa de rádio de Ryan Seacrest (Apresentador do American Idol). Trabalhou para um médico, seu pai era alcoólatra e ausente. Fã de Michael Jackson.

• Homem Afro-americano, 54 anos, diretor técnico de TV, tem um primo juiz e outro advogado. Seu pai morreu de alcoolismo. Já foi jurado em 3 casos, amava o Jackson 5 quando criança e hoje é fã de Jay Z.
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• Homem, 32 anos, vendedor de livros. Na TV assiste So You Think You Can Dance e  Project Runway.  Ator e fã de Michael Jackson.

O julgamento acontece 27 meses depois da morte do Rei do Pop, vítima de uma overdose de medicamentos controlados, e o médico é acusado de homicídio culposo e está sujeito a uma pena de até quatro anos de prisão se receber um veredito desfavorável. Caso seja considerado culpado, Dr. Muray poderá perder a licença médica.

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