Vem ver o hotel bacana em que Ronaldinho Gaúcho cumpre prisão

Por - 09/04/20 às 18:24

Reprodução/Instagram

Depois de ser detido por uso de passaporte falso, Ronaldinho Gaúcho, juntamente com seu irmão, Roberto de Assis, amargaram um mês na cadeia em Assunção no Paraguai, mas conseguiram cumprir pena em regime domiciliar. A autorização foi dada pelo juiz Gustavo Amarilla, na última terça-feira (7), após o ex-jogador de futebol desembolsar uma fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,3 milhões).

Eles ficarão instalados no Hotel Palmaroga, localizado no centro da capital paraguaia. O local fica perto dos principais pontos turísticos de Assunção. O valor da diária varia de acordo com o tempo de hospedagem, mas não sai por menos de US$ 300 (R$ 1.566).

Os irmãos brasileiros terão à disposição academia, piscina e serviços básicos como café da manhã, arrumação de quarto, lavanderia, entre outros.  No total, o hotel conta com 107 quartos, dividido em oito modelos.

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A Suíte Presidencial tem cama king size com dosel (uma estrutura, geralmente de madeira, onde pode ser colocado um tecido e deixar uma espécie de cortina sobre a cama).

O que acharam?

Hotel onde Ronaldinho Gaúcho está em prisão domiciliar

Saiba mais

 

À revelia 

 

Sobre este caso, outras pessoas foram presas, entre elas o empresário brasileiro Wilmondes Sousa, acusado de fornecer os passaportes aos irmãos.

De acordo com o promotor paraguaio Federico Delfino, existia um processo de naturalização no Paraguai, aberto para Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira. Segundo ele, o procedimento corria à revelia dos dois brasileiros.

Ainda segundo Delfino, o esquema também envolve um funcionário público paraguaio, que teria apresentado uma série de documentos à Direção de Migração do Paraguai para naturalizar os dois irmãos.

Ao envolver órgãos oficiais paraguaios, o caso se ampliou no país. Em 5 de março, o diretor geral da Direção de Migrações, Alexis Penayo, pediu demissão do cargo e criticou o Ministério do Interior pela demora na resolução do caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho.

Recursos negados 

 

Antes de conseguir a prisão domiciliar, a defesa dos brasileiros teve três recursos negados pela Justiça do Paraguai.

A perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis, que começou no dia 18 de março, finalmente foi concluída. Ao Globo Esporte, o Ministério Público do Paraguai informou que continua trabalhando na produção de provas sobre o caso, que já teve 15 pessoas presas.

A defesa de Ronaldinho ainda não comentou o caso.

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