Vera Fischer: ‘Renovei contrato por dinheiro’
Por Redação - 13/10/17 às 10:41
Deusa, sempre deusa e ponto final. Aos 65 anos de idade, 45 de carreira e com uma vida instigante, Vera Fischer está plena e em êxtase por voltar à cena na peça Doce Pássaro da Juventude, de Tennessee Williams, dirigida por Gilberto Gawronski, em cartaz no teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio de Janeiro. Na montagem, ela é Alexandra Del Lago, uma atriz decadente, inteligente, manipuladora e sem censura, que se envolve com o garoto de programa ambicioso e sem escrúpulos, Chance Wayne, interpretado por Pierre Baitelli.
"Alexandra, acha que ficou fracassada e foge para um hotel, onde encontra um rapaz que a chantageia. Ela toma pílulas para não sofrer, fuma haxixe, que é um tipo de maconha só que mais forte. Eu nunca fumei maconha, tenho horror a cigarro. É uma peça profunda. Estava há três anos querendo montá-la", contou Vera ao jornal Extra.
Sua sempre exaltada beleza ainda existe e ela não deixa de lado. A atriz faz questão de manter sua vaidade em dia.
"Eu me cuido. Sempre andei com meu kit de sobrevivência. Eu mesma vou lá e me arrumo. Isso não é vaidade, é noção de ser o que você é. Sou uma atriz, uma mulher bonita, de mais idade, culta. Não posso esquecer disso nunca. Uso muita água termal e cremes importados. Na minha idade, é muito fácil engordar, e eu engordei. Mas aí peguei uma pneumonia braba e descobri uma asma que eu nem sabia que tinha".
A loura cobrou que fez abdominoplastia, não apenas por motivos estéticos.
"Fiz a cirurgia para juntar a musculatura abdominal. Não foi só estético, foi por saúde mesmo. Agora, faço drenagem todo dia, e quero voltar para a academia. No rosto, tenho medo de fazer plástica porque pode mudar muito. Só não digo nunca. Eu queria ter meu corpinho de 50, mas não tem problema. Hoje, as pessoas têm mais admiração por mim do que qualquer outra coisa. As mulheres, antes, morriam de ciúme, agora me adoram!"
Longe da Globo, onde não atua desde que fez Salve Jorge, em 2012, Vera não vê a hora de voltar.
"Eles estão perdendo, não eu! Renovei contrato (até 2020) por dinheiro e porque a qualquer momento eles podem me chamar. Acho que eles não querem me largar, não por medo de eu ir para a Record e nem é o que eu quero, mas porque vai chegar uma personagem que talvez só eu possa fazer. Não renego, tudo o que fiz na televisão foi bom. Quero trabalhar até bem velhinha. Tenho uma história de vida grande para contar. Quero superar Dona Canô, que morreu aos 105 anos. Mas assim, ó! (segura o peito). Simplesmente, me nego a morrer!".
Na era cada vez mais tecnológica, Vera Fischer revelou que não tem telefone celular. Mas tem perfil no Instagram.
"Eu faço os textos e escolho as fotos, mas tem quem coloque para mim. Não tenho celular. Não acho chique! Tive na época de Laços de Família e roubaram. Prefiro fixo. É fácil me achar, basta ligar para a minha casa e deixar recado que retorno. Se eu não quiser, não ligo. Sou muito simples! Mas quando me chamam de estrela, diva, mito, eu adoro. Quem não?".
Solteira, a ex-miss confidenciou que há muito tempo só beija na boca em cena.
"Tive vários namorados, Murilo Rosa, Floriano Peixoto, Paulinho Serra, Marcos Paulo, que foi o último. Depois, não apareceu mais ninguém. Mas pode ser que aconteça daqui a pouco. Até tive um flerte durante a peça Gata Em Teto de Zinco Quente (1998), com o cara do som. Beijo na boca só no trabalho. Quando tem que beijar, eu beijo mesmo! Só o Tony Ramos que beija de um jeito só dele, e a gente se respeita muito. Hoje, eu até queria ter um companheiro com quem eu pudesse conversar, mas morar junto não mais".
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.