Vera Fischer revela paixão por José Wilker e recebe carinho do ex-marido, em Gramado

Na noite de 14 de agosto, durante o 52º Festival de Cinema de Gramado, Vera Fischer foi homenageada com o Troféu Cidade de Gramado. A honraria, concedida pela primeira vez em 2012, é uma das mais prestigiadas do evento, e a atriz se mostrou surpresa ao recebê-la.

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“Eu fico muito feliz, muito honrada. Eu fiquei surpresa. Porque, nos últimos anos, eu não tenho feito cinema. Mas eu quero muito. Me chama, me chama, me chama”, disse Vera, ao receber o troféu das mãos de Rosa Helena Volk, presidente da Gramadotur.

Vera destacou a importância da realização do Festival de Gramado, especialmente após a enchente que devastou o Rio Grande do Sul. Ela expressou sua felicidade por ver o evento acontecer em um ano tão desafiador:

“Fico tão feliz que vocês conseguiram manter esse festival. É um ato de resistência. É bonito ver esse festival acontecendo depois de tudo. O cinema traz um sopro de alegria, de vida, de superação. É um ato de fé que eu aplaudo.”

Reencontro amistoso entre Vera Fischer e Felipe Camargo

Durante a cerimônia, Vera Fischer encontrou Felipe Camargo, seu ex-marido. Os dois tiveram um relacionamento conturbado nos anos 90.

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Entretanto, apesar das turbulências do passado, o ex-casal demonstrou que mantém uma amizade sólida. Vale lembrar que eles se conheceram nas gravações da novela “Mandala” (1987) e têm um filho, Gabriel, de 31 anos.

Na época do casamento, Vera e Felipe protagonizaram escândalos que os afastaram das novelas, mas hoje, demonstram respeito e carinho mútuos.

Paixão a deixou ‘de quatro’ por José Wilker

Vera Fischer, aos 72 anos, é uma das figuras mais icônicas das artes, acumulando prêmios importantes, como o Candango de melhor atriz no Festival de Brasília por “Amor, Estranho Amor” (1982).

Em Gramado Vera revelou que durante as filmagens do longa “Bonitinha, mas Ordinária (1981), chegou a se apaixonar por José Wilker, seu colega de cena.

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“Teve um dia que a gente fez um take na praia, bem grudados um no outro, de frente para o mar, e essa cena demorou muito, e o sol fritando as nossas cabeças”, disse ela, primeiramente.

Ele começou a recitar Drummond olhando dentro do meu olho. Eu comecei a ficar tonta, tonta e apaixonada por este homem. Aí eu falei pra ele ‘Meu Deus, o que você fez comigo?'”.

De acordo com a loira, não passou de algo momentâneo. Até porque, na época, o saudoso artista era casado com a também atriz Renée de Vielmond, grande amiga de Fischer.

“Foi muito interessante, porque eu, realmente, caí de quatro pelo Wilker. Eu devo ser sincera e honesta. Eu até falei isso para ele, depois. Sempre ficamos amigos, mas o que aconteceu, em termos de cena, em termos de trabalho artístico, foi a única pessoa pela qual eu caí de quatro, realmente”, disse ela ao Omelete.

Orgulho do passado

No teatro, Vera Fischer atuou em peças renomadas e, desde 2022, percorre o país com o espetáculo “Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito”.

A atriz, que tem orgulho de seu passado na pornochanchada, afirmou: “Tenho muito orgulho de dizer que fiz pornochanchada. Acho que é um clássico fazer parte disso. Nunca me senti estigmatizada por isso.”

Sua carreira é marcada por papéis emblemáticos, como a Helena de “Laços de Família” e a Yvete de “O Clone”, que a consagraram na teledramaturgia nacional.