Vera Holtz e Xuxa Lopes aplaudem o baile da Orquestra Imperial
Por Redação - 12/06/06 às 10:34
A chuva forte e de surpresa que desabou sobre a zona sul do Rio, na noite de domingo, 11, não impediu que Vera Holtz e Xuxa Lopes aplaudissem a Orquestra Imperial, que transformou o Canecão em pista de baile, com seu repertório típico de dança de salão. As atrizes, porém, optaram por acompanhar, sentadas, eternos sucessos como Escurinho, de Geraldo Pereira e Oh! Seu Oscar, de Wilson Batista, cantados por Thalma de Freitas e Nina Becker, que revezam os vocais com Moreno Veloso e Rodrigo Amarante, do Los Hermanos. Vera e Xuxa destacaram tanto a mistura de ritmos como a formação mesclada da atração, que conta com músicos de várias bandas.
Uma ausência sentida dos fãs da Orquestra foi a da atriz Helena Ranaldi. A bela se tornou habituée dos bailes da Imperial, há quase um ano, depois que começou a namorar o trompetista Max Sette. Havia quem apostasse que a atriz iria buscar o amado no final da apresentação, prevista para acabar a 1h desta segunda-feira, 12. Afinal, a Imperial estava fazendo o Baile dos Namorados.
A Orquestra Imperial é um desses fenômenos cariocas que nasceu sem grandes pretensões no verão de 2002 e hoje conta com uma platéia cativa, que acompanha a banda onde quer que ela se apresente. Foi assim durante as quatro quintas-feiras que antecederam ao último Carnaval, no Circo Voador, e mais uma vez neste domingo, no Canecão. E tem sido assim desde que o boca-a-boca se espalhou quando a Orquestras se apresentava às quartas-feiras, no extinto Balroom, uma ex-churrascaria do Humaitá, zona sul do Rio, que tinha tradição em shows do tipo as mulatas que não estão no mapa, do saudoso Oswaldo Sargentelli.
A Imperial, que na sua formação original contava com Seu Jorge (na época integrante do Farofa Carioca) caiu nas graças de Caetano Veloso, Marisa Monte e Jorge Mautner, por exemplo, que além de irem ver as apresentações, subiam no palco do Balroom para dar uma canja. Foi ganhando fama e ultrapassou as fronteiras da Cidade Maravilhosa, repetindo em São Paulo um outro tipo de atuação já corriqueiro no Rio e que demonstra prestígio: ser atração principal de grandes eventos culturais.
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