Vinheta de Carnaval da Globo celebra mistura de ritmos

Por - 10/01/17 às 10:00

Divulgação/Tv Globo/Ramón Vasconcelos

Carnaval é um momento de alegria, diversão e, claro, diversidade. Por isso, o Carnaval da Globo trará para a telinha um festival de ritmos, estilos e tradições que embalam os foliões nesses dias. Frevo, o maracatu, o axé, o bumba meu boi e o carnaval tradicional de avenida, representado pelo mestre-sala, porta-bandeira e passistas foram os escolhidos para esquentarem a chamada deste ano.

"Estamos sempre pensando em novidades e agora apostamos na regionalidade, nos diferentes carnavais e em nossa cultura para enriquecer a vinheta com os ritmos que compõem o nosso carnaval. Fomos a cada região buscar um pouco de cada ritmo, um pouco de cada lugar, para fazer a nossa mistura", conta Alexandre Romano, diretor de arte da Comunicação da Globo, responsável pela concepção do filme.

Desta vez, a Globeleza Erika Moura não estará sozinha. Ela divide a tela com outros cinco dançarinos. "O carnaval é uma festa que se pula junto, então é interessante que a Erika chame as pessoas para brincar com ela, como o carnaval é de fato", complementpu Romano, que prepara uma edição bem picotada, com cortes sucessivos, para que os estilos aconteçam praticamente ao mesmo tempo e simbolizem a união da festa do Brasil em pouco mais de 30 segundos.

Para que a coreografia fosse passada em todos os ritmos, os bailarinos formaram duplas para reinterpretar o carnaval de cada região. O responsável foi Wilson Aguiar, que criou uma coreografia que reunisse as danças mais marcantes do carnaval brasileiro.

“Encaixamos passos de cada um dos seis ritmos nessa dança única, digamos assim. Cheguei a pensar que seria difícil essa passagem de um ritmo para o outro, mas acho que conseguimos trazer a energia de todos eles. O público verá uma dança brasileira muito forte, quente, alegre e colorida, como o carnaval deve ser", aposta o coreógrafo.

Por falar em cores, a figurinista responsável, Rita Comparato, contou um pouco mais sobre o desafio de interpretar seis ritmos diferentes nas roupas.

"O desafio foi fazer uma releitura do figurino desses carnavais regionais, e não mostrar o que já existe. O colorido, sempre uma marca do Carnaval Globeleza, continua presente. Usamos cores vivas e os outros elementos, como as miçangas, enriqueceram ainda mais a personagem e imprimiram atualidade", conta a figurinista.

Globeleza pelo terceiro ano consecutivo Erika contou que adorou a mudança e o desafio de ‘costurar’ os ritmos e aprender novas danças.

"Nesse novo formato, a diversidade vai aparecer ainda mais. Eu gosto muito de todos esses ritmos! Especialmente o maracatu, que eu já dançava, me encanta muito. E pude aprender novos estilos também. A porta-bandeira, por exemplo, tem um super desafio de rodar com a bandeira. Estou achando ótimo porque estou sentindo o gostinho do nosso carnaval, tão diversificado, ainda mais próximo. Adorei o resultado", aprova Erika.

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