Virada de mesa! Imperatriz Leopoldinense é salva do rebaixamento

Por - 04/06/19 às 01:18

Reprodução/TV Globo

Pelo terceiro ano consecutivo, uma das grandes escolas do Carnaval do Rio de Janeiro vai permanecer no Grupo Especial mesmo tendo sido rebaixada no desfile anterior. O canetaço que manterá a Imperatriz Leopoldinense na elite aconteceu nesta segunda-feira (3) durante plenária da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba).

A decisão irritou o presidente Jorge Castanheira, que pediu renúncia do cargo que ocupava desde 2007.

“Hoje nós tivemos a reunião de prestação de contas do carnaval de 2019 junto com as escolas. Os itens de pauta eram: a aprovação das contas do carnaval de 2019 e também o orçamento de 2020. Fizemos essa parte e no item ‘assuntos gerais’ foi colocado por alguns presidentes de escola uma proposta de manutenção apenas da Imperatriz Leopoldinense no Grupo Especial para o carnaval de 202. Foi votado. Oito escolas votaram a favor da permanência da Imperatriz. A minha sugestão era de que se fizesse alguma coisa no futuro, no regulamento de 2020. Não foi aceito. Oito escolas votaram a favor e cinco contra a decisão. Eu declarei em plenário, pedi que estou me afastando da Liga, porque não concordo com essa situação de maneira alguma”,disse Castanheira ao jornal O Globo.

Votaram a favor de salvar a Imperatriz:
São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio de Sá (Campeã da Série A), Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade e Unidos da Tijuca.

Votaram contra salvar a Imperatriz:
Beija-Flor, Viradouro, Vila Isabel, Mangueira e Portela.

A escola de Ramos foi a penúltima colocada no Carnaval 2019. Em último lugar, ficou o Império Serrano, que não chegou a ser citado na reunião e, por ora, permanece rebaixado.

Castanheira citou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi firmado com o Ministério Público do Rio de Janeiro, cujo acordo prevê multa de R$ 750 mil em uma possível virada de mesa no carnaval de 2019.

Anos anteriores

Em 2018, Grande Rio e Império Serrano ficaram livres do rebaixamento, mesmo após a decisão dos jurados, sob alegação de dificuldades de financiamento dos desfiles. Um ano antes, Unidos da Tijuca e Paraíso do Tuiuti também foram salvas com a justificativa de que aquele teria sido um ano conturbado.

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