Vitor Belfort diz que perdoa os assassinos da irmã

Apesar de todas as lutas, o golpe mais duro de Vitor Belfort não veio do ringue. Em 2004, sua irmã Priscila desapareceu, aos 29 anos, no Rio de Janeiro, e nunca mais foi encontrada, apesar dos indícios de assassinato. Nesta quarta-feira (5), em entrevista ao iG, o lutador afirmou que perdoa os supostos assassinos de sua irmã.

“Eu perdoei (os criminosos). Teve uma noite depois de me converter em que queria justiça, mas escutei uma voz de Deus que falou assim: ‘Vamos começar a justiça com você’. Eu não escutava essa voz, mas eu a sentia. E essa voz disse que eu começaria a pedir perdão pelo o que fiz. Comecei a lembrar de várias coisas minhas… de meninas e amigos que eu magoei, coisas pequenas, e fui pedindo perdão. Eu tentava lembrar de todo mundo que eu já tinha magoado e de quem já tinha me magoado e também perdoei. Depois, essa voz falou: ‘Você não perdoou todo mundo, falta mais alguém’. Eu fiquei chorando alto e brigando. Primeiro, eu falava que não ia perdoar, depois já falava que não conseguiria perdoar. Foi então que ele disse que me daria esse perdão. Era Deus que os julgaria e não eu. Então consegui perdoá-los. Não tenho desejo ruim nenhum, nada de vingança. A minha vingança tem que ser em Deus”, ele desabafou ao portal.  

Em 2007, uma mulher assumiu a culpa pelo assassinato de Priscila, em troca de dinheiro, junto com mais três homens, por conta de uma dívida de drogas, apesar do lutador afirmar que ela nunca tinha se envolvido com isso. A busca pelo corpo de Priscila nunca foi concluída.

A jovem havia ido para o trabalho, no centro do Rio, quando desapareceu.

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