Viviane Araújo passa primeiro Natal sem avó

Por ser a única neta, Viviane Araújo era o xodó de dona Geni, sua avó paterna, que morreu em setembro último, aos 86 anos. Para amenizar a saudade de passar o primeiro Natal sem a presença da vovó querida, a modelo e atriz e toda a sua família vão se reunir na casa da tia, de nome Marina, que reside em Padre Miguel, zona oeste do Rio, próxima à quadra da Mocidade Independente, escola da qual Viviane é rainha da bateria.

Numa data como essa em que prega a reunião da família, Viviane, este ano, sofre um duplo golpe. Ela não poderá contar também com a presença de seu marido, o pagodeiro Marcelo Pires Vieira, o Belo, que está no Presídio Ary Franco, cumprindo pena de oito anos, desde novembro de 2004.

O pai de Viviane, Josenir Araújo, conta como será a noite e a tarde de 24 de dezembro da filha:

“No Natal encontramos parentes que a gente não vê o ano inteiro, como uns que moram em Mato Grosso. Para todos nós vai ser muito duro o primeiro Natal sem a minha mãe. Mas vamos manter toda a tradição que ela gostava, como a brincadeira do amigo oculto. Imagino o quanto a Vivi vai se lembrar da avó, porque elas eram muito ligadas. A ausência do Belo na ceia da família à meia-noite, minha filha tentará compensar na parte da tarde de sábado, 24, no horário permitido às visitas lá no Ary Franco”.

Avó moderna

Apesar de idosa, dona Geni era uma avó moderna que apoiava as atitudes da neta querida.

“Ela não tinha essa história de preconceito contra o fato da Viviani ter posado nua, por exemplo. Dizia que tabu era coisa dos anos 1930, do tempo da juventude dela. Minha mãe era do tipo da Dercy Gonçalves, bem doidona, só não falava palavrões. Só perdia a linha quando alguém falava mal da Vivi e dizia: ‘quem tá criticando a minha neta é um fdp’”, relembra Josenir Araújo.

Belo preso

O sogro de Belo diz que não tem novidades a respeito do destino de Belo, que continua desde março no presídio Ary Franco, aguardando ser transferido para outro presídio e tentando conseguir um habbeas-corpus para responder o processo em liberdade.

“Infelizmente não existe nenhum novidade sobre o meu genro. Por enquanto, o negócio é continuar torcendo para ele sair legal da prisão, para não voltar nunca mais”, conclui Josenir Araújo.