‘Vontade de morrer’, diz Fani Pacheco sobre a morte da mãe
Por Redação - 29/05/18 às 12:00
Quem costuma acompanhar as redes sociais da Fani Pacheco deve ter percebido que a ex-BBB está bem mais magra.
A youtuber chegou aos 85 quilos, mas precisou emagrecer à força depois que foi diagnosticada com síndrome metabólica, conjunto de condições que aumentam o risco de doenças cardíacas e diabetes.
“Entrei de férias na faculdade e, como sempre me cuidei, fui à minha nutróloga para fazer alguns exames de rotina. Queria saber como estava para poder voltar a malhar direitinho. E os exames acusaram que eu estava com resistência insulínica e estava prestes a ficar diabética”, relembrou ela em entrevista para a Revista Quem.
Fani disse que começou a engordar após a morte de sua mãe, em 2014.
“Comecei a ter compulsão alimentar. Passei a comer, mas fazia dieta e academia junto. E queria emagrecer. Só que entrei num processo que nunca tinha entrado na vida, que é o seguinte: você faz dieta a semana inteira e no final de semana come tanto que engorda tudo o que malhou e deixou de comer durante a semana. Não adiantava nada. E aí eu ficava numa frustração porque isso nunca tinha acontecido comigo”, contou ela.
Quando procurou um psicólogo, Fani descobriu que estava com depressão pós-luto, por isso desenvolveu compulsão alimentar.
“Larguei tudo de mão e comecei a comer mesmo porque a minha vontade era morrer. Sentia uma tristeza profunda. Minha mãe era minha razão de vida. Éramos só nós duas. Eu morava com ela”, afirmou a ex-BBB.
Desde que descobriu a síndrome metabólica, Fani já emagreceu 15 quilos, mas não deixou de comer o que gosta.
“Já emagreci 15 quilos. Pude comer no Carnaval normal, comi churrasco, bebi. Minha nutróloga me liberava. Ela sabe como eu sou. Também não adianta forçar demais. Fui a festas de aniversário, não deixei de comer. Mas voltei a ter uma alimentação 90% saudável, com 10% para besteira”, revelou.
Para finalizar, Fani falou um pouco sobre a construção do amor próprio, que ela só conseguiu por meio de terapia.
“Independentemente de qualquer padrão, a primeira coisa para alguém se achar bonito é se autoconhecer e ter amor próprio, que é algo muito difícil e doloroso. Pelo menos para mim foi. Não vai ser da noite para o dia, não vai ser sozinho, vai ser com psicoterapia e dedicação. Quero que as pessoas parem de procurar problemas físicos nelas ou fiquem frustradas por não conseguirem atingir algum objetivo e procurem se autoconhecer e se amar de verdade”, concluiu.
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