Wanessa Camargo: ‘Sou camaleoa. Gosto dessas mudanças’

Na tarde desta quinta-feira (23), Wanessa Camargo recebeu a imprensa no Royal Club, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.

Por lá, a cantora falou sobre seu novo álbum, 33, lançado pela Som Livre.

Este é o oitavo álbum de estúdio da cantora e o projeto representa um momento marcante na carreira da artista, que passa agora a adotar o sertanejo como gênero de escolha. 

O álbum traz a produção de Eduardo Pepato (Luan Santana, Thaeme & Thiago) e composições de João Neto & Frederico.

O preço sugerido para a venda do disco é de R$19,90.

“Tudo que faço, faço com minha verdade, não posso ficar com medo”, contou Wanessa.

A cantora disse que retonou as melodias mais românticas e sertanejas, assim como o início da sua carreira.

“São melodias que tem mais a ver com o começo da minha carreira, coisas mais  românticas, sofridas. Quando comecei a compor vieram coisas assim. Quando comecei a carreira meu grande publico era adolescente. Eu tinha boneca, tinha sandalinha. Hoje esses adolescentes cresceram. Eu curtia muito, quando adolescente, Madonna Michael Jackson e aqui no Brasil, Rita Lee. Misturava o que eu ouvia com o sertanejo, por conta das músicas do meu pai”.

A mistura de ritmos, Wanessa Camargo acaba se definindo como uma camaleão.

“Sou camaleoa. Gosto dessas mudanças. Uma hora você agrada um, outra hora agada outro… Sou uma pessoa que gosta de coisas diferentes, tipo Nirvana, choro cantando, assim como qualquer coisa. Como me definir como artista? Preciso buscar coisas diferentes em todo momento, coisas novas.  O Amor não deixa, por exemplo, é sertaneja, veio de Nashville. Amor Amor era mais romântica. Eu chamo de ‘popnejo’. Existe este termo?”, brinca Wanessa.

Questionada se pretende fazer um DVD com canções do pai, Zezé Di Camargo, ela revelou:

“Sim, quero gravar um DVD e terá músicas do meu pai. Quero pegar um dia coisas dele que não foram trabalhadas em rádio, músicas lindas, e gravar com minha voz e violão”.