Warner Bros. diz que demitiu Charlie Sheen por seu comportamento infame

Por - 08/03/11 às 16:42

Reprodução

Desde que Charlie Sheen foi preso no Natal de 2009, a Warner Bros, estúdio responsável pela série Two and a Half Men, ficou em alerta.

Apesar disso, aparentemente se sentindo inatingível por conta do sucesso da série, Sheen continuou a protagonizar escândalos, a ser internado para reabilitação e ainda assim fazer tudo de novo quando se recupera.

Mas quando foi internado pela última vez, em janeiro, depois de uma festa que durou 36 anos, alegando que estava com dores no estômago, a Warner e a rede CBS de televisão ficaram de sobreaviso.

Tanto é que a Warner exigiu que Charlie se internasse novamente e suspendeu as gravações da oitava temporada da série.

O ator se negou a ir para uma clínica e disse que faria o tratamento em casa.

Só que durante o tratamento, Charlie deu entrevistas provocando o criador de Two and a Half Men, Chuck Lorre, fazendo observações antissemitas contra ele, arranjou duas namoradas prostitutas e ameaçou de morte uma das ex-mulheres.

A gravação dos oito últimos episódios da temporada foi então cancelada.

Isso fez Charlie ficar furioso e fazer comentários ácidos sobre a Warner, a CBS – rede que transmite o seriado – e os executivos de ambas.

Nesta segunda-feira (7),  a Warner resolveu colocar um ponto final nesta história e demitiu Charlie Sheen, conforme O Fuxico já havia informado.

Em carta obtida pelo site TMZ e enviada ao advogado de Sheen, o estúdio justifica a demissão porque acredita que o ator cometeu o crime de “infâmia moral”.

A carta tem onze páginas.

“Seu cliente tem uma conduta perigosamente autodestrutiva e parece estar muito doente,” escreveram os executivos da Warner.

O texto descreve também os escândalos protagonizados por Charlie nos últimos meses como a destruição do quarto do Plaza Hotel de Nova York, as farras de cocaína, os problemas no set ocasionados pelo excesso de drogas e as críticas ao criador de Two and a Half Men, Chuck Lorre

A carta enumera as vezes que a produção do show foi suspensa para que Charlie fosse para a reabilitação – o que acarreta um substancial prejuízo para o estúdio – para, logo em seguida, dispensar os responsáveis pelo tratamento.

“A Warner disponibilizou um avião para levá-lo para a clínica, mas Charlie não quis saber.”

Sobre a dispensa, a carta diz que há uma cláusula no contrato de Sheen que permite a demissão de um artista que cometa “crime de ofensa envolvendo comportamento infame e errático.”

O advogado de Charlie, Marty Singer, quer que a Warner pague o ator pelos oito episódios cancelados da oitava temporada.

O estúdio parece não estar preocupado com as ameaças de Charlie e se reserva até o direito de entrar com um processo contra ele.

 

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