Whindersson Nunes abre o jogo sobre separações, vícios e faz reflexões

Whindersson Nunes voltou a falar de momentos delicados da vida pessoal e surpreendeu ao abrir o coração em uma conversa no “De Frente com Blogueirinha”.

Aos 30 anos, o humorista explicou que a separação de dois anos com Luísa Sonza, de 27, ocorreu de maneira tranquila, sem grandes brigas. De acordo com ele, o desgaste não partiu do relacionamento, mas da reação das pessoas ao término.

Whindersson Nunes avalia a saúde mental

“Não foi difícil, porque a gente terminou tranquilo. A confusão foi depois, com as pessoas, mas a gente terminou tranquilo”, afirmou.

Na entrevista, Whindersson também comentou sobre os rumores de traição que circularam quando Luísa começou a se envolver com Vitão. Ele disse que questionou diretamente a ex-esposa sobre o assunto.

“Eu perguntei para ela se ela gostava dele antes de terminar comigo”, contou. A cantora, segundo o comediante, negou qualquer envolvimento anterior e garantiu que a relação profissional não ultrapassava os limites do trabalho.

Relação marcada por perdas e lembranças

O humorista relembrou ainda o relacionamento com Maria Lina, com quem manteve um noivado que terminou em agosto de 2021. O vínculo dos dois ficou marcado por uma tragédia: a perda do filho João Miguel, que nasceu prematuro, com apenas 22 semanas, e viveu apenas 30 horas.

Com emoção, Whindersson disse que ainda guarda carinho pela ex-noiva e pelas memórias que construíram juntos. “Eu tenho esse carinho, que voltaria sim. Hipoteticamente, não que eu tenha vontade, gente. Eu conheço as pessoas com quem sou muito apaixonadinho. Mas eu não namoro só porque sou apaixonadinho, é porque tenho memórias boas com a Maria… coisas boas”, declarou.

Ele reforçou que a experiência da paternidade deixou marcas profundas: “A gente teve um filho junto, então tem esse carinho, sabe? De crescimento, de barriga, de coisinha fofinha, de esperança para um futuro melhor. Porque quando vem um menino, a gente fica: ‘Uau, as coisas vão acontecer e meu mundo vai brilhar’.”

Whindersson contou ainda que mantém contato com Maria Lina e que a amizade permanece: “A gente conversa. Ela é legal. Ela não gosta de mim nem se sentindo, então… se acontecesse, eu daria corda… cordinha.”

Reflexões sobre vício e superdotação

Além de comentar os relacionamentos, Whindersson Nunes falou sobre um tema delicado: o vício em álcool. Ele afirmou que a dificuldade em controlar a bebida tem ligação com traços de superdotação e impulsividade.

É o seguinte: eu começo a beber e não consigo parar. Aí eu sei que vem de algum lugar… é da minha superdotação, entendeu? Com a impulsividade que eu tenho”.

O humorista contou que evita até situações simples em que pode se sentir tentado. Em um episódio recente, quando lhe ofereceram bebida, respondeu apenas “água”, embora a mente tenha pedido whisky. Ele disse que essa luta interna exige disciplina constante.

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Whindersson também revelou que passou por uma internação voluntária para lidar com o problema. Segundo ele, a decisão foi necessária diante do acúmulo de questões relacionadas ao vício. Apesar das dificuldades, destacou que hoje enxerga sua trajetória com mais clareza e maturidade.

Com relatos sinceros, o artista mostrou que, além do humor que o consagrou, há um homem disposto a expor fragilidades e aprendizados, mantendo sempre o tom humano que o aproxima do público.

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