Woody Allen sobre acusação de abuso sexual à filha: “Falsa e vergonhosa”

Woody Allen considera a carta publicada de Dylan Farrow, sua filha adotiva com a atriz Mia Farrow, como “falsa e vergonhosa”. Na carta, enviada ao The New Yok Times, ela acusa-o de agressões sexuais quando era criança. A defesa do cineasta foi passada através de seu agente, Leslee Dart, à imprensa.

Segundo o site português Stars On Line, o agente do cineasta disse ainda que Allen irá responder "muito em breve" a estas acusações de forma mais detalhada, e recordou que nunca foram apresentadas provas neste caso, porque simplesmente a investigação independente não as encontrou.

"Os peritos concluíram que não havia provas credíveis de agressão sexual, e que Dylan Farrow não conseguia distinguir entre fantasia e realidade, e provavelmente teria sido induzida a fazer as acusações pela mãe, Mia Farrow", disse o agente de Woody Allen.

Dylan Farrow não falou sobre este assunto durante muitos anos mas, agora, na primeira pessoa, conta a sua versão na carta publicada na edição digital do diário The New York Times, com pormenores sobre o suposto assédio e que teria ocorrido no início dos anos 90. Ela ainda revelou que, quando tinha sete anos, o diretor a levou para o sótão e abusou sexualmente dela, o que fez com que sua mãe, Mia Farrow, se divorciasse do famoso diretor.

O caso foi divulgado em 1993, mas Woody Allen sempre negou as acusações e nunca chegou sequer a ser julgado. Na carta, Farrow diz que o que aconteceu sempre a perseguiu e que por isso sofreu de distúrbios alimentares, tendo dificuldades em relacionar-se com homens. Ela ainda criticou a atitude da maior parte das “estrelas” de Hollywood por ignorarem os supostos abusos de Woody Allen.

Woody Allen, de 78 anos, que deixou Mia Farrow após começar uma relação com a filha adotiva da atriz, de outro casamento, Soon-Yi Previn, negou sempre ter agredido sexualmente Dylan Farrow.

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