Yamandu Costa é acusado de abuso sexual e violência física

O violinista Yamandu Costa está no centro de graves acusações envolvendo violência física, sexual e psicológica. A denúncia foi feita por uma mulher com quem o músico teria mantido um relacionamento de cerca de três meses.

De acordo com relatos, os abusos teriam ocorrido em Lisboa, onde Costa reside desde 2019, e incluem episódios de agressão física na presença de testemunhas e de um menor de idade.

A ativista portuguesa Inês Marinho, fundadora do movimento “Não Partilhes”, trouxe o caso à tona por meio de um vídeo nas redes sociais. No material, há exibidas mensagens trocadas entre a vítima e Yamandu Costa. Nelas, o músico pede desculpas e afirma não se lembrar das agressões, alegando que foi “sem querer”.

A denúncia ficou formalizada junto à polícia de Barcelona, na Espanha. Inclui um laudo do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses da Catalunha que confirma a presença de hematomas compatíveis com as agressões descritas pela vítima.

Reação de Yamandu Costa e desdobramentos legais

Em resposta às acusações, Yamandu Costa divulgou uma nota por meio de seus advogados, na qual nega veementemente as alegações. O músico expressou perplexidade e tristeza diante das denúncias. Assim sendo, repudiou qualquer forma de violência e afirmando estar disposto a colaborar integralmente com as autoridades para o esclarecimento dos fatos.

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A repercussão do caso cresce de forma significativa, principalmente nas redes sociais, onde o vídeo de Inês Marinho ganhou ampla visibilidade. A ativista destaca a importância de dar voz às vítimas e combater a cultura do silêncio em torno de casos de abuso e violência contra mulheres.

Enquanto as investigações seguem em andamento, o caso de Yamandu Costa levanta debates sobre a responsabilidade de figuras públicas e a necessidade de mecanismos eficazes para a proteção das vítimas de violência sexual e física.