Yes, nós temos nossos Brad Pitt e A-Jolie: Marcelo Antonny e Mônica Torres

Por - 12/02/06 às 16:00

Fotomontagem

Os atores americanos Angelina Jolie e Brad Pitt tiveram que assumir a sua relação, para que a bela pudesse iniciar o processo que tornará o galã pai adotivo das duas crianças que ela adotou.

Jolie, que é embaixadora do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, está fortemente engajada em campanhas mundiais em prol dos desfavorecidos. Uma das atitudes mais bonitas da estrela foi a adoção do cambojano Maddox, de quatro anos. Depois foi além, adotando Zahara, uma criança negra da Etiópia, de quase um ano.

O casal, no entanto, já delcarou que não deve parar por aí. Após o nascimento do bebê biológico dos astros, outras adoções poderão ocorrer.

No Brasil, existe um casal com as mesmas características dos astros de Hollywood: Marcelo Antonny e  Mônica Torres. Ambos são famosos, belos e optaram pela adoção de crianças menos favorecidas e de raças adversas aos seus biotipos.

Marcelo e Mônica bem que tentam evitar comparações ao casal americano, porém elas são inevitáveis. A primeira integração à família dos atores globais foi Francisco, hoje com quase quatro anos. O menino chegou à casa de Anthony com nove meses. Ele foi escolhido pela mulher do ator, Mônica Torres, que já é mãe de Isabel, filha de seu casamento com José Wilker.

Mônica se apaixonou pelo pequeno, em uma visita a um orfanato. “Foi paixão à primeira vista”, disse Marcelo, na época.

No ano passado, o galã e sua mulher decidiram dar uma irmãzinha ao pequeno. A primeira tentativa, feita em agosto, foi frustrada, pois os pais biológicos voltaram atrás. Em outubro, eles conseguiram, enfim, adotar uma menina: Stephanie, de cinco anos.

O casal obteve a guarda definitiva da criança, através da Justiça de São Paulo, mas escondeu o caso até a sua solução definitiva. O sigilo por parte da adoção ocorreu devido ao fato de Antony e Mônica terem ficado desapontados com a perda da guarda da menina Clara, de um ano.

O amor incondicional de Marcelo e Mônica já rendeu muitos elogios ao casal. O mais importante deles veio do Juiz Siro Darlan, especialista em menores, que convidou o galã para uma palestra, no ano passado, na 1ª Vara da Infância e da Juventude.

"Marcello é uma pessoa muito querida. Estimular a adoção como ele está fazendo, é muito importante", disse o magistrado.

Outros exemplos de famosos que adotaram crianças

A exemplo de Marcelo e Mônica, outros artistas optaram pela adoção. Os cantores Ângela Maria, Elba Ramalho e Zeca Pagodinho e o humorista Juca Chaves, também aumentaram as famílias, com crianças adotadas.

A filha de Elba chegou à família com um mês de idade, há três anos, quando Luã, de seu casamento com Maurício Mattar, já estava com 15. “’Minha filha é um ato de amor. É a realização do meu amor para com uma pessoa, que não nasceu necessariamente do meu útero. Ou nasceu e eu estava em um sonho que não consigo lembrar. Tenho certeza de que ela nasceu de mim, foi só colocada no útero errado”, disse Elba, emocionada, na época.

 

Regras para a adoção

A Lei diz que podem se candidatar à adoção de crianças, pessoas maiores de 21 anos, que sejam, no mínimo, 16 anos mais velhas que os adotados.
• O adotado deve ter no máximo 18 anos.
• De 18 até 21 anos, o processo de adoção é intermediado pelas Varas de Família. A partir dos 21, a adoção pode ser feita diretamente em cartório, através Escritura de Adoção.
Em tese, qualquer um pode adotar uma criança, seja solteiro, desquitado ou casado, desde que tenha condições para tal e sua idoneidade seja reconhecida pela Justiça.

A Lei não diz que homossexuais podem adotar um bebê, mas também não proíbe, ou seja, a decisão de conseguir a guarda vai depender do juiz que esteja acompanhando o processo.

Como adotar

Quem quer adotar uma criança, deve encaminhar-se à Vara da Infância e Juventude mais próxima de sua casa, levando carteira de identidade e comprovante de residência, e preencher a ficha de Inscrição para Cadastro de Adoção. Depois de ser entrevistado por um assistente social e um psicólogo, deve encaminhar o restante da documentação exigida e, com a aprovação do juiz, é só aguardar.

O casal passa pelo Estágio de Convivência, que dura o tempo que o juiz achar conveniente para julgar o caso. Nesse estágio, a criança passa por um convívio com o casal, que é avaliado periodicamente por psicólogos e assistentes sociais, através de entrevistas, visitas domiciliares e pareceres técnicos. Se a experiência for bem-sucedida, a adoção é autorizada. A partir daí, a criança passa a ter todos os direitos de um filho legítimo.

As adoções internacionais seguem o mesmo processo. Porém, cada fase é intermediada pelo órgão competente do país estrangeiro. Em Minas Gerais, adoções desse tipo são encaminhadas para a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), que fica em Belo Horizonte. Nesses casos, o estágio de convivência para crianças de até dois anos, é de 15 dias; para maiores de dois anos, 30 dias.

Documentos requeridos

a. carteira de identidade e CPF;
b. certidão de casamento ou de nascimento – se for o caso;
c. comprovante de residência;
d. comprovante de renda;
e.
 atestado de sanidade física e mental;
f. declaração de idoneidade moral – apresentado por duas pessoas sem relação de parentesco com o(s) requerente(s).

 

 

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