Yoko Ono processa antigo assessor de John Lennon

Por - 05/10/20 às 04:00

Reprodução/Instagram

Segundo a imprensa americana Yoko Ono, a viúva de John Lennon, está processando o ex-assessor do falecido cantor, Frederic Seaman,  por falar sobre ele.

O homem, que em 1991 escreveu o livro The Last Days of John Lennon: A Personal Memoir, já tinha uma ordem judicial para não voltar a tocar no nome do ex-Beatle, mas Ono acredita que Frederic Seaman violou essa ordem imposta em 2002 quando ele se sentou para uma entrevista de 23 minutos no início deste mês, onde discutiu tópicos que ele legalmente tinha sido proibido de discutir, incluindo seu antigo livro sobre a lenda dos Beatles.

Yoko afirmou que o ex-assistente pessoal e motorista de seu marido discutiu sua intenção de revisar e relançar uma versão ampliada de seu livro de 1991, 'Os Últimos Dias de John Lennon', que 'violaria deliberadamente e intencionalmente' a ordem de 18 anos atrás.

Yoko afirmou anteriormente que Frederic se confessou culpado de roubar os diários de John Lennon em 1983, mas ela acabou tendo que levá-lo ao tribunal no final dos anos 1990.

Em 2002, um tribunal ordenou que ele parasse de usar fotos de família e outros itens para lucrar com o cantor, e ele até pediu desculpas a Yoko Ono no tribunal.

Porém agora, de acordo com o site TMZ, a viúva do cantor está processando Seaman por 'violação de direitos autorais' sobre as fotos de família e quebra de contrato, e pede pelo menos US$ 150 mil (R$ 850 mil), mais outros danos, e outra ordem judicial contra o autor.

Assassino de John Lennon pediu desculpas a Yoko Ono

Saudades

John Lennon morreu dia 8 de dezembro de 1980. A viúva do cantor dos Beatles, Yoko Ono, celebrou o 39º aniversário de sua morte, confessando que continua se sentindo vazia por dentro, pela falta que ele faz.

Lennon foi baleado fora do apartamento do casal no Dakota Building em Nova York, e Ono disse que ela ainda luta com a morte prematura de seu amado esposo.

Pelo Twitter, a artista japonesa afirmou: "Depois de 39 anos, Sean, Julian e eu ainda sentimos a falta dele. A morte de um ente querido é uma experiência vazia", escreveu, recebendo o apoio dos fãs.

A também ativista social, aproveitou seu post para pedir aos políticos americanos mudarem as leis de armas nos Estados Unidos, e acrescentou: "Todos os dias, 100 americanos são assassinados a tiros com armas de fogo. Estamos convertendo esse lindo país em uma zona de guerra. Juntos traremos a América de volta, a terra verde da paz".

Yoko Ono também compartilhou uma estatística que diz que mais de 1,4 milhão de pessoas foram assassinadas por armas de fogo nos Estados Unidos desde a morte de John Lennon.

O cantor foi membro do famoso quarteto de Liverpool, The Beatles, junto com Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, até 1969. Ele foi morto a tiros em 8 de dezembro de 1980, quando deixava o prédio onde morava com sua esposa Yoko Ono e o filho Sean, no Central Park West.

John Lennon foi morto quando saía do edifício Dakota pelo fã dos Beatles, Mark David Chapman, com cinco disparos de revólver calibre 38. O criminoso americano cumpre pena de prisão perpétua, na prisão de Attica, no estado de Nova York. Chapman está preso desde então e já teve seu pedido de liberdade condicional negado várias vezes.

Em 2012, quando tentava uma vez mais liberdade condicional, Chapman disse que John Lennon não era seu primeiro alvo, e disse que se o cantor 'fosse menos famoso' do que três ou quatro outras pessoas que estavam em sua lista, 'ele não teria sido baleado'.

Chapman revelou que sua lista tinha seis ou sete alvos potenciais, incluindo Johnny Carson, Elizabeth Taylor e George C. Scott.

O assassino, que tinha esperado o cantor voltar para seu apartamento antes de atirar em sua nuca, contemplou abandonar seu plano de assassinato, quando, no início do dia, ele conheceu o músico britânico, que havia autografado a capa de um álbum dos Beatles para ele.

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