Youtube remove canais e bane R. Kelly após condenação por tráfico

R. Kelly foi condenado recentemente por acusações de tráfico sexual de crianças e mulheres, e isso já está gerando consequências sua carreira além da vida pessoa do rapper.

De acordo com a agência Bloomberg, o Youtube removeu os dois canais do cantor da plataforma após o julgamento, e um porta-voz disse que a remoção aconteceu por ferir as “diretrizes de responsabilidade” do site.

Ao tentar entrar nos dois canais em questão, surge em tela uma menagem dizendo que “a conta foi encerrada por uma violação dos Termos de Serviço do YouTube”.

Nicole Alston, vice-presidente do departamento jurídico do YouTube, informou à Bloomberg que “as ações cometidas por R. Kelly garantem penalidades além das medidas de execução padrão da plataforma devido ao potencial de causar danos.

“Por fim, estamos tomando essa atitude para proteger nossos usuários”, concluiu o comunicado.

Ela ainda afirmou que o cantor não poderá mais usar, possuir ou criar canais no YouTube. Porém, apesar da remoção dos canais de vídeo, o catálogo de músicas do cantor segue sendo oferecido no serviço de streaming do YouTube.

RELEMBRE O CASO

O Rapper R. Kelly possui em suas contas uma lista de acusações de crime feitas ao longo da última década, sendo a maior das acusações sendo sobre abuso e tráfico sexual de mulheres e adolescentes.

No último dia 27 de setembro, de acordo com o The New York Post, o músico foi condenado culpado após dois dias de julgamento.

O júri, composto por sete homens e cinco mulheres foram unânimes em sua decisão e a pena pode variar entre dez anos e prisão perpétua. Diversas testemunhas e vítimas deram depoimentos sobre os comportamentos e ações do acusado.

Segundo a acusação, R. Kelly usava sua rede de amigos e funcionários para transportar vítimas de abuso por diferentes estados dos Estados Unidos, “controlando suas ações e facilitando o abuso sexual”.

Lembrando que, em junho passado, os advogados de Chicago, Steve Greenberg e Michael Leonard pediram para desistir do caso, mas foi posteriormente alegado por um dos advogados restantes que os dois foram demitidos antes de pedirem para sair. E o terceiro advogado, Douglas Anton, já não fazia mais parte da equipe do caso de Nova York.

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