Dona de Mim: Abel aparece para aconselhar Samuel

Samuel (Juan Paiva), atravessa dias intensos em “Dona de Mim”. A pressão para comandar a fábrica da família aumenta. Além disso, o jovem tenta manter algum equilíbrio na vida pessoal. O capítulo desta quinta-feira, 20 de novembro, traz um ponto de virada.

Como Tânia muda a trama e agita ‘Dona de Mim’

Isso porque Abel (Tony Ramos), surge na imaginação do filho e assume o papel de guia emocional. A visita simbólica acontece no momento em que Samuel se sente mais vulnerável.

Contudo, antes disso, ele conversa com Rosa (Suely Franco), após mais um conflito com Leo (Clara Moneke), motivado pela presença de Sofia (Elis Cabral). O desabafo logo revela uma mistura de cansaço e frustração.

“Eu briguei com a Ayla hoje lá na fábrica. Com a Leo também, parece que toda vez que a gente se encontra um dos dois sai arranhado. Não aguento mais brigar com as pessoas que eu amo pelo que eu acho certo. Às vezes sinto que, desde que o meu pai morreu, eu tô ficando mais sozinho a cada dia, sabe?”, diz ele.

Rosa responde com firmeza. “O que eu acho é que você está querendo viver a vida do Abel. Mas, infelizmente, essa já foi vivida e agora é a vez do Samuel criar a própria vida”.

Aparição guia Samuel em noite decisiva

O clima muda quando Samuel, já no quarto, encara a foto do pai. A partir daí, a cena ganha outra camada. Ele passa a falar diretamente com a imagem, e Abel “aparece” para orientar o filho. A conversa imaginada revela feridas profundas. “Sempre penso no que você diria. Faria. Você era tão melhor que eu. O que você diria se tivesse diante de mim agora. Te decepcionei, pai?”, questiona Samuel.

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O pai responde com afeto e firmeza. “Você sempre me deixou orgulhoso! Não por agir como eu, mas por agir como você! Samuel, os filhos vêm ao mundo para aperfeiçoar aquilo que nós fizemos de certo. Não para copiar”, ensina Abel. O diálogo segue com emoção crescente. “Eu me sinto tão sozinho, sem você!”, desabafa o rapaz. A voz de Abel tenta acalmá-lo. “Preste atenção. Você não está só, Samuel”.

A cena se dissolve. O pai desaparece. O silêncio volta a ocupar o quarto. Samuel sente o impacto. “É, você diria tudo isso. Mas eu estou só, pai. Nisso, você errou.”