Pantanal: Entenda como foi gravado o ataque de piranhas a Levi

Conforme OFuxico adiantou, nesta segunda-feira, 13 de junho, está previsto para ir ao ar a cena da morte do peão Levi (Leandro Lima) em “Pantanal”, da TV Globo. Ele será devorado por piranhas e a sequência de imagens teve a participação de 40 pessoas responsáveis pela cena e mais um dublê.  Ao todo, foram 4 horas de gravação, na cena que foi aplaudida pelos colegas.

Mas, como foi o ataque verdadeiro para a cena? O site da emissora contou o que foi utilizado para passar a maior realidade ao telespectador.

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Obviamente, não poderiam usar piranhas de verdade na cena, mas Ricardo Menezes, produtor de efeitos especiais da TV Globo, contou ao GShow que para o toque de realismo, foram usados tanques de 3 mil litros de água cada, para os testes onde as imagens aparentam ser um ataque de piranhas de verdade.

Tal máquina é idêntica à que foi utilizada na morte de um dos jagunços jogado no rio, por Maria Marruá (Juliana Paes), diferindo apenas que este equipamento de agora é mais tecnológico e libera sangue cenográfico. No total, segundo o especialista, foram utilizados 5 litros do líquido que imita sangue humano.

PARAFERNÁLIA

Toda a parafernália foi montada da seguinte maneira: equipe de efeitos especiais criou um sistema de tubulação vazado com 20 metros de comprimento, sendo uma mangueira vazada com furos e motor acoplado na ponta, onde está um compressor de água. Esse mecanismo é interligado ao sistema de sangue cenográfico.

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“Quando começa a cena, o sistema de ar é aberto, em que vai gerando as bolhas e injetando o sangue. Quando começa a borbulhar, o sangue já vai saindo junto”, contou Ricardo à publicação.

“O sistema de mangueiras fica a cerca de 20 centímetros do espelho d’água”, completou.

SINCRONIA IMPECÁVEL

Tudo foi milimetricamente pensado e realizado. ´Para a cena de Leandro Lima caindo na água, uma equipe foi posicionada a cerca de 10 metros dele para acionar o equipamento no momento correto.

“Lá, trabalhamos com mergulhador, salva-vidas e toda uma equipe, porque é uma área de água funda. Na pós-edição, eles recortam a área onde estava a ação dele e encaixam isso dentro de um plano na base real, gravada no Pantanal. Vai parecer real mesmo”, anima-se Ricardo.

A edição de imagens vai misturar cenas no Pantanal e no Tanque, para que o efeito das borbulhas de água na hora da morte sejam bem realistas.

MORTE TRÁGICA E IMPRESSIONANTE

“Pantanal” já apresentou algumas mortes trágicas na primeira fase da novela. Nesta segunda etapa da trama, alguns desfechos serão ainda mais aterrorizantes. Na adaptação do autor Bruno Luperi, inspirada na obra original de Benedito Ruy Barbosa, a própria locação mato-grossense serve de cenário principal para que a novela ganhe cenas relacionadas principalmente à fauna do bioma. Maria Marruá se transformando em onça é apenas um exemplo disso.

O telespectador de casa que acompanha a novela também já assistiu O Velho do Rio virando sucuri dando fim a alguns personagens mal intencionados. Agora, as protagonistas serão outras…. E quem terá o desprazer de conhecê-las será Levi, um do peões de José Leôncio.

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Mal intencionado desde que chegou à trama, o personagem vivido pelo ator Leandro Lima é o oposto de Tibério, por exemplo. Nos capítulos que estão por vir, ele tentará ficar com Maria Bruaca a força depois das pesadas investidas que tem dado em Muda.

O que se pode esperar dos próximos capítulos são cenas de muita ação, pois Tibério decide enfrentar o inimigo, assim como a mando de Tenório, o jagunço bonitão também terá Alcides em sua mira. Ao ameaçar matar Muda, Levi não tem dúvida e encoraja Tibério a atirar em seu peito.

A expectativa do público promete ser grande, pois o desfecho que Levi será o mesmo de 32 anos atrás. Em uma briga, o peão se desequilibra e cai no rio, sendo terrivelmente devorando por piranhas.

Um pouco mais para frente, os temidos peixes carnívoros devem retornar à trama para fazer uma nova vítima.

“Pantanal” estreou na Rede Globo no dia 28 de março, substituindo “Um Lugar Ao Sol”. A trama foi adaptada por Bruno Luperi e conta com a direção de Rogério Gomes. A história é um remake da novela homônima que foi ao ar na TV Manchete em 1990. A trama original foi criada e escrita por Benedito Ruy Barbosa.

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