Pantanal: Sérgio Reis canta no desfecho da trama e não deixa de ironizar a Globo

Conforme OFuxico contou, Sérgio Reis “colocou a viola no saco”, baixou a guarda e acabou participando das gravações do capítulo final de “Pantanal”. O público poderá assistir, na noite desta sexta-feira, 07 de outubro, cenas do sertanejo soltando a voz, tal qual fazia na primeira versão da novela, exibida originalmente em 1990, na extinta TV Manchete.

Apoiador ferrenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o sertanejo, em entrevista à Folha de S. Paulo, tratou de minimizar as críticas feitas anteriormente à TV Globo, quando disse que jamais pisaria na emissora. Ele destacou que, na verdade, não tinha tempo para “fazer novela”.

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“Fui lá fazer uma cantoria no casamento de José Leôncio (Marcos Palmeira). Foi gostoso. Só que eu devo essa satisfação e esse carinho para o Benedito Ruy Barbosa (autor da trama original). Se é bom para a novela dele, eu vou e faço. Não importa”, disse ele.

E a Globo também teve que me aturar, porque a Globo é contra o Bolsonaro e sabe que eu sou apoiador do presidente”.

O cantor finalizou ressaltando entende que são questões distintas: “De qualquer forma, não pode misturar uma coisa com a outra”, analisou.

INSPIRAÇÃO DA NOVELA SURGIU NO HOTEL DE SÉRGIO REIS

O cantor sertanejo era proprietário de um hotel na região pantaneira e, certa vez, hospedou Benedito Ruy Barbosa. Foi exatamente lá que o autor teve a ideia de escrever a novela.

“Quando ele viu aquilo se apaixonou na hora e escreveu a sinopse da trama que se chamava inicialmente ‘Amor Pantaneiro'”, relembrou.

Benedito, além de criar a rama, convidou o sertanejo para atuar.  Na versão original, Sérgio Reis deu vida ao Tibério, agora interpretado por Guito.

À reportagem de OFuxico, o sertanejo foi mais amistoso ao falar sobre a participação no capítulo final de “Pantanal”: “Todo mundo numa alegria danada, porque a novela está fazendo sucesso. Gravamos no Clube de Corpo de Bombeiros, na Barra da Tijuca. Lá, tem uma água boa, tem um mato na frente, como se estivéssemos no Pantanal, mesmo. Eu toquei enquanto eles dançavam no casamento, toda aquela farra. O pessoal é muito carinhoso. E acaba que a gente faz novas amizades, é interessante isso…”observou o cantor.

Sérgio ainda entregou quem o convenceu a participar do remake. “O Almir (Sater) que me ligou: ‘Ôh, grandão, vamos fazer, vamos matar a saudade, é muito importante a sua presença’. Cantamos “Comitiva Esperança”, foi muito legal, mesmo.”

Questionado mais sobre o repertório que o público de casa assistirá, outra novidade: “O Benedito (Ruy Barbosa, dono da versão original da novela e avô de Bruno Luperi, autor do remake) pediu para não tocar nem “Cavalo Preto” nem “Menino da Porteira” (risos).

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