Rodrigo Simas sobre morte em Renascer: ‘Difícil e trabalhosa’

A rivalidade entre os Inocêncio e a família Coutinho atravessa gerações e desta vez fará mais uma vítima em “Renascer”, o que gera a morte de José Venâncio (Rodrigo Simas). No capítulo previsto para ir ao ar neta segunda-feira, 22 de abril, Egídio (Vladmir Brichta) arma uma tocaia na estrada para se vingar de José Inocêncio (Marcos Palmeira) mesmo que o alvo seja um dos filhos do fazendeiro.

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A caminho da fazenda, João Pedro (Juan Paiva) dirige a caminhonete com o irmão, José Venâncio , no banco do carona. Depois que Buba (Gabriela Medeiros) dá um ultimato e põe o namorado para fora de casa, Venâncio repensa toda a situação e viaja para Ilhéus disposto a contar toda a verdade para “painho”.

Mas um tiro certeiro de Egídio acaba com os planos. Aguardando à espreita, o coronel acerta não somente o carro, que faz João Pedro perder o controle e quase cair na ribanceira, como José Venâncio. José Inocêncio parece pressentir a tragédia e sai a galope em direção à estrada, mas só encontra o carro abandonado e conclui que algo grave aconteceu.

Ferido e perdendo muito sangue, Venâncio é acudido por João Pedro, que carrega o irmão, e consegue chegar à casa de Morena (Ana Cecília Costa) gritando por socorro. Delirando, Venâncio ainda chama por Maria Santa (Duda Santos), mas não resiste ao ferimento e morre antes da chegada de José Augusto (Renan Monteiro) ao local. Todos ficam chocados e incrédulos. Especialmente João Pedro, que se sente culpado pela morte do irmão e jura vingança.

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Trajetória de Venâncio

Rodrigo Simas cedeu uma entrevista à TV Globo sobre a morte de Venâncio em “Renascer”, e primeiro avaliou a trajetória do personagem. “José Venâncio estava vivendo crises. Sempre tentando acertar e curar alguns traumas, mas dificilmente conseguia”.

“Ele teve uma trajetória de encontros e desencontros terminando a vida numa tocaia sem nem saber de onde surgiu, mas sendo a consequência por ser um Inocêncio”, afirmou o ator. “O que mais me chamou a atenção no personagem foi observar como ele deixou de viver suas verdades e repetir padrões para agradar o próprio pai. Uma prisão dentro da própria cabeça”.

Ainda, o artista comentou sobre como as relações influenciaram o publicitário: “O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e trabalhosa. Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir”.

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Gravando cena da morte

Em seguida, Rodrigo Simas falou das gravações da morte de Venâncio em “Renascer”, a começar por atuar ao lado de Juan Paiva nesse momento. “O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e trabalhosa”, garantiu ele.

“Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir”, completou o astro. Posteriormente, descreveu a experiência em gravar dentro de um caixão durante o velório de Venâncio.

“Já havia morrido em cena uma vez, mas nunca tinha gravado dentro de um caixão. Sempre me perguntam se fiquei com aflição ou tive algum desconforto, mas não. Fiquei zero agoniado e tenso, pelo contrário. Estava confortável e ainda fecharam o caixão por alguns segundos. Em alguns momentos tinha vontade de rir durante os ensaios”, afirmou.

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Além da morte de José Venâncio, Rodrigo imas descreveu a cena mais marcante para ele em “Renascer”: “Começando por essa cena inédita com Mainha (Duda Santos), que será a última cena de José Venâncio na história e que foi bem especial fazer. Mas destaco ainda as cenas do início da trama com a Buba (Gabriela Medeiros) e outras com a Eliana (Sophie Charlotte) também”.

Por fim, contou seu principal projeto após a novela: “Com o término da novela vou fazer Teatro. Dia 3 de Maio já reestreia o meu monólogo: ‘Prazer, Hamlet’ em São Paulo”.

“Renascer” é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.