Terra Nostra: A virada surpreendente de Angélica

Entre tantos romances de “Terra Nostra”, a trajetória de Angélica (Paloma Duarte), chamou atenção pela transformação da personagem. Filha mais nova de Gumercindo (Antonio Fagundes) e Maria do Socorro (Débora Duarte), a jovem sonhava em se tornar freira, mas viu a família impor um casamento com Augusto (Gabriel Braga Nunes), um advogado cheio de ambições políticas.

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O matrimônio, porém, rapidamente se mostrou um fardo. Augusto mantinha um caso com Paola (Maria Fernanda Cândido), uma italiana independente que contrariava os padrões da época. Ao descobrir a traição, Angélica tomou uma decisão drástica: deu fim ao relacionamento e desmascarou o marido. A atitude, em vez de fragilizá-la, marcou o início de uma fase de força e maturidade.

O que poderia ter sido apenas um episódio doloroso transformou-se em um ponto de virada. Angélica surpreendeu ao estreitar laços com Paola, que até então era sua rival. A amizade entre as duas destacou a capacidade da jovem de superar ressentimentos e construir novos caminhos. Paralelamente, a personagem assumiu responsabilidades na fazenda do pai, tornando-se uma gestora firme e determinada.

Enquanto Angélica se fortalecia, Augusto seguia sua carreira política, mas não abandonava os deslizes. Após aparente regeneração, voltou a trair a esposa, desta vez com Florinda, criada vivida por Bianca Castanho. Esse novo escândalo reforçou ainda mais a distância entre ele e a mulher.

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Além das desilusões amorosas, Angélica ganhou destaque ao enfrentar Gumercindo dentro da própria casa. Incomodada com o modo como o pai tratava os trabalhadores negros, ela contestou sua visão autoritária e se posicionou contra o preconceito. Dessa forma, a personagem mostrou coragem e consciência social, rompendo barreiras dentro da trama.