Volta Por Cima: Elenco se inspira na família para personagens

A próxima novela das 19h é “Volta Por Cima”, uma trama que trata sobre, justamente, as reviravoltas da vida e com todos os dilemas para deixar a trama recheada de momentos emocionantes. Escrita por Claudia Souto e com estreia marcada para 30 de setembro, o elenco contou como a família foi inspiração para seus personagens.

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Jéssica Ellen, a protagonista, logo contou que o nome de sua personagem principal é inspirado pela avó e que a moça é uma das figuras próximas à realidade que transitam pela obra e pela vida:

“São personagens muito reais e possíveis de se esbarrar a vida. O nome da minha personagem é nome da minha avó materna. A minha família fala todo mundo alto, expansiva. Madalena é uma menina, uma mulher, que começa sem saber como o seu talento, seu proposito e ela vai descobrindo isto ao longo da trama. É muito bonito ver este talento “

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Tereza Seiblitz, que está no elenco como Doralice, contou que sua personagem e sua mãe compartilham um ímpeto, além de declarar que a ala das Baianas, do Carnaval, e outra fonte de inspiração:

“A maternidade foi algo muito feliz e muito especial. Vejo a Doralice assim, uma mulher muito especial. Ela tem uma doença no coração e minha mãe tinha raiva disso, acho que minha personagem tem um pouco disto, ela se rebela contra essa doença. Outro ponto de inspiração foi a ala das baianas que vi a força daquelas costureiras e me inspirou muito”.

Discussões importantes

Adanilo, que dá vida para Sidney, pontuou que a relação dele com Jão, de Fabrício Boliveira, será importante para discutir a masculinidade e trazer olhares especiais para a trama:

“Acho muito bonito a relação do Sidney com o Jão e como esse tipo de relação é muito forte e muito bem estabelecido. Eu aprendo muito com meus personagens e tenho aprendido muito com o dois. Acho que eles têm um papel fundamental: discutir masculinidade. Sidney pisa muito na bola com mulheres e ele tá sempre discutindo com o Jão sobre essas relações. É muito importante como eles conseguem discutir”.

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Identificação e realidade

Juliana Alves pontuou que a sua personagem, uma motorista de um dos ônibus da frota, ganhou inspiração em uma mulher que conheceu, que partilhava do mesmo ofício, além de uma pessoa próxima dela, que compartilha da garra e da força:

“Eu fui criada no subúrbio, depois fui para a Tijuca. Eu sempre transitei muito pelo subúrbio. Nessa novela eu vejo muitos destes personagens. A Cida é uma mulher que eu já a vi muitas vezes, criada a partir do texto e das vivências, de mulheres que me inspiraram. É uma mulher que vem de uma das maiores decepções da vida, de perder um amor, e ela se permite dar a ‘volta a por cima’ com seu ofício, de dirigir um ônibus. Me inspirei numa mulher que dirigia um e também numa figura da minha família que tem garra, que não dá mole e de outras mulheres que conseguem gerenciar sua família”.

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Juliana completou que sua personagem é uma ‘caixinha de surpresas’ e que será palco de grandes cenas emocionais:

“A Cida tem uma característica de, apesar de todas as dores, ela consegue trazer uma alegria e uma generosidade com os outros. Ela se fechou para algumas coisas emocionais dela, mas ela consegue trazer essa figura maternal e me identifico com ela, eu sou essa amiga psicóloga. É uma figura que é difícil de definir. Ela precisa ser dura naquele ambiente masculino, mas, ao mesmo tempo, ela curte uma roda de samba com os amigos, ela pode sempre surpreender. Me inspirei numa mulher real. Ela me alegra muito. Nas cenas delas, quando vem as questões emocionais, eu me emocionei muito.”