Volta Por Cima: ‘Público vai se sentir parte da história’, diz autora

“Volta Por Cima” estreia nesta segunda-feira, 30 de setembro, na Globo. A autora da trama Claudia Souto, a mesma de Cara e Coragem e Pega-Pega, revelou que a trama terá enfoque nas “emoções do ser humano”.

“Na minha carreira de 31 anos de televisão, eu fiz tudo que você possa imaginar, desde infanti até reality show, então eu acho que eu sofro de uma grande colcha de experimentos. Uma característica que vamos falar é do humano, vamos falar das emoções do ser humano e o quanto às relações impactam na vida das pessoas”, afirmou.

Receba as Notícias de OFuxico em seu celular

“Eu não tenho um gênero, seja comédia ou tragédia lá como principal, mas viajou por todos e mantenho apenas o gênero do ‘horário das sete’, que é falar de temas importantes para serem discutidos, mas com leveza”.

Claudia Souto, que também não deixa de colocar ação em suas tramas, também não deixará “Volta Por Cima” de fora disso.

A gente vai trazer também esse elemento da ação que tinha em Pega-Pega e teve mais fortemente em Cara e Coragem por conta da profissão dos protagonistas (que eram dublês), mas a gente também vai ter a questão com os ônibus, com os contraventores. que é o núcleo da Violeta (Isabel Teixeira).

Resumo dos capítulos de Volta por Cima de 30/09 a 12/10

Lado afetivo

Claudia Souto também disse que “Volta Por Cima” é a novela que mais “lhe pega” no lado afetivo.

“Essa abordagem do subúrbio, acho que ela é a história, por incrível que pareça, mais próxima de mim no sentido afetivo e no sentido de memória, porque a minha mãe nasceu em Bangu. Ela e meu avô foram escriturários da Central do Brasil. Meu pai já veio do interior do Rio de Janeiro, eu já nasci na fase tijucana da família, mas nos cafés da tarde da Tijuca, falava-se muito do subúrbio. É claro que é diferente de hoje em dia, mas traz uma identidade que eu desde pequena convivi com as conversas das minhas tias, dos meus tios, com a minha mãe. Então é uma novela muito próxima afetivamente de questões que eu trago como herança. E eu acho que essa é a maior diferença.

“Público vai se identificar em várias questões”, diz autora

Claudia Souto ainda revelou que o ponto-chave que pode atrair o público é que ele poderá identificar histórias cotidianas na trama.

“Eu acho que a o ponto de maior é identificação com o público é que a gente está trazendo histórias que poderiam acontecer com as pessoas que estão assistindo. A vida é cheia de surpresas, cheia de desafios, né? Todos nós passamos por isso todos os dias e eu estou tentando uma história que é muito possível de acontecer”, diz autora.

“Você vai ver ao longo da novela acontecimentos muito impactantes, mas que são totalmente possíveis de estar no teu caminho no dia a dia. São histórias do povo, que ela (Claudia) está trazendo no primeiro plano. E aí, o nosso desafio é como contar essa história de uma forma leve, divertida, colorida”, finalizou o diretor André Câmara.