Adidas encerra parceria com Kanye West devido a polêmicas. Entenda!

A grande marca Adidas rompeu a sua parceira com o rapper Kanye West na terça-feira, 25 de outubro, depois de discursos polêmicos, o mais recente sendo antissemita, que ofende árabes, judeus, e qualquer pessoa de origem semita.

Em comunicado oficial, a empresa declara não tolerar as ofensas e discursos de ódio:

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“Não toleramos antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça.”

A nota ainda diz que a empresa revisou o contrato, e tomou a decisão de encerrar a distribuição do tênis Yeezy.

“Após uma revisão completa, a empresa tomou a decisão de encerrar a parceria com Ye (apelido de Kanye) imediatamente, encerrar a produção de produtos da marca Yeezy e interromper todos os pagamentos a Ye e suas empresas. A adidas interromperá o negócio da adidas Yeezy com efeito imediato”.

IMPACTO

A empresa ainda informou que sofrerá um breve, porém grande impacto de 250 milhões de euros (em torno de 1,3 bilhões de reais) no lucro líquido em 2022, por conta da alta sazonalidade do último trimestre do ano

“A Adidas é a única proprietária de todos os direitos de design de produtos existentes, bem como cores anteriores e novas sob a parceria. Mais informações serão fornecidas como parte do próximo anúncio de ganhos do terceiro trimestre da empresa em 9 de novembro de 2022”.

POLÊMICA

Não só as grandes marcas estão se distanciando de Kanye West por conta de seu comportamento online, e seu recente e polêmico discurso antissemita. O rapper havia contratado o escritório de advocacia do qual Camille Vasquez, a advogada de Johnny Depp, é sócia, mas não conseguiu seguir com a representação.

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Na segunda-feira, 24 de outubro, Camille e o escritório Brown Rudnick decidiram recuar e não aceitar o rapper como cliente, justamente por causa de seus comentários controversos.

Segundo o site TMZ eles voltaram atrás devido aos seus comentários antissemitas.

Fontes disseram ao veículo que, apesar da negativa de trabalhar com ele agora, sua empresa ainda estava aberta a continuar com West se ele retirar suas declarações. No entanto, Ye se recusou a fazê-lo.

Apenas alguns dias antes, West emitiu um certo pedido de desculpas quando foi entrevistado por Piers Morgan, falando sobre ‘as pessoas que machucou’ e pela ‘confusão’ que causou.

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“Sinto muito se causei mágoa e confusão.”, comentou, sem mais detalhes.

Por conta de suas provocações nas redes sociais, comentários polêmicos e discursos antissemitas, Kanye West tem perdido muitos aliados no meio do caminho. Depois que Balenciaga, a marca queridinha do rapper, afirmar que não vai mais trabalhar com ele após as controvérsias, um porta-voz da Vogue disse à coluna “Page Six”, do jornal “The New York Post” que nem a revista nem sua editora-chefe Anna Wintour pretendem trabalhar com o ex de Kim Kardashian de novo, por causa de suas contínuas provocações, incluindo a polêmica da camiseta “White Lives Matter”.

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Wintour, a guru da moda de 72 anos, teve um relacionamento longo e próximo com o rapper, porém agora está decidindo cortar laços com ele.

No mês passado, Wintour chegou a modelar a nova linha de óculos de sol do fundador da Yeezy, mesmo depois dele ter intimidado publicamente Kim Kardashian online sobre seus filhos.

Mesmo envolvido em tanta polêmica e antes de seus comentários antissemitas, Wintour chegou a enviar seu amigo de longa data, Baz Luhrmann, para filmar a reconciliação entre West e uma de suas editoras, Gabriella Karefa-Johnson, depois que ele zombou de seu senso de moda porque ela o criticou por usar uma camiseta White Lives Matter em seu desfile de moda em Paris.

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Mas na sexta-feira (21), tanto a Vogue como Wintour decidiram se afastar do estilista depois que ele fez uma série de ameaças impressionantes contra o povo judeu:

“Anna já teve o suficiente. Ela deixou muito claro dentro da Vogue que Kanye não faz mais parte do círculo íntimo”.

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