Amber Heard perdeu R$ 240 milhões em papéis por causa de Johnny Depp
Por Raphael Araujo - 24/05/22 às 19:15
Nesta semana, será concluído o processo movido por Johnny Depp contra Amber Heard por causa de uma publicação ao The Washington Post, em que a atriz afirmou ter sido vítima de violência doméstica, e mesmo sem citar nomes, o ator atribui a fala ao declínio de sua carreira.
Porém, Amber Heard contra processou o ex-marido, alegando que as difamações dele é que impactaram sua carreira, e a produtora e consultora da indústria do entretenimento Kathryn Arnold apoiou a artista nessa afirmação.
Em depoimento ao tribunal que julga o caso em Virgínia, nos EUA, a profissional garantiu que Heard perdeu entre U$ 45 e U$ 50 milhões (R$ 216 e R$ 240 milhões) em trabalho por causa das declarações de Depp, alegando que a carreira dela teria crescido como as de atrizes como Gal Gadot, Ana de Armas e Zendaya se não fosse o processo.
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“Seu trabalho parou”, disparou ela, dizendo que, ao invés de ter poder de negociação para seu papel em “Aquaman: O Reino Perdido”, a atriz precisou implorar para não ser cortada do filme.
Anold ainda afirmou que Amber Heard teria recebido quatro novos acordos de patrocínio de vários projetos no cinema e na TV nos valores de U$ 8 milhões (R$ 38 milhões) e U$ 20 milhões (R$ 96 millhões), mas que foram impedidos por conta do processo movido por Johnny Depp.
IMPORTÂNCIA DE JASON MOMOA PARA CONTINUAR EM FILME
Ainda, de acordo com o site Independent, Kathryn Arnold afirmou que o papel de Mera não foi retirado de “Aquaman: O Reino Perdido” graças à intervenção de Jason Momoa, intérprete do herói protagonista.
“O mundo dela ficou em silêncio em termos de oportunidades. Mesmo as coisas em que ela queria trabalhar não estão mais disponíveis para ela”, contou a profissional.
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Segundo ela, Amber só permaneceu no filme porque Momoa e James Wan, diretor do projeto, forma irredutíveis sobre manter sua presença na trama, e reforçou como a campanha contra a atriz impactaram sua carreira.
“No público, tem sido muito negativo. Na indústria, eles gostam do trabalho dela, mas não podem trabalhar com ela agora. Porque toda vez que o nome dela é mencionado, a negatividade se acende novamente”, explicou Kathryn Arnold.
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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.