Angelina Jolie vendeu parte de vinícola a empresário ligado a Putin
Por Luigi Civalli - 08/06/22 às 12:00
Apesar de servir de exemplo para muitos casais quando estavam juntos, o divórcio de Brad Pitt e Angelina Jolie, que poderia ser de forma amigável, vem se tornando uma verdadeira batalha judicial.
O ator acusa a ex-mulher de tentar lhe “causar danos”, quando vendeu sua participação de 50% na vinícola francesa do casal, Chateau Miraval, para um oligarca russo de “caráter duvidoso”. As informações são da AFP.
As novas acusações foram feitas em novos documentos entregues à Justiça no âmbito do processo de divórcio de Pitt e Angelina, que iniciou em 2016.
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A venda da parte de Angelina Jolie aconteceu em outubro e o atual dono é a Tenute del Mondo, subsidiária do conglomerado de bebidas Group Stoli, do milionário russo Yuri Shefler.
Em fevereiro, Brad Pitt processou a ex-mulher por ter feito a venda sem o consentimento, já que o casal havia feito um acordo para um não vender a sua parte sem o consentimento do outro.
No documento, Pitt afirmou que Jolie fez isso para lhe causar danos e que Shefler é considerado “um estranho com associações e intenções tóxicas”.
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A defesa de Angelina Jolie afirma que a atriz fez várias ofertas ao ex-marido antes de fechar negócio com Shefler e que Brad Pitt está fazendo uma “narrativa falsa“ em torno do assunto.
A atriz e diretora ainda afirmou que decidiu vender sua parte da propriedade porque nem ela nem seus filhos “puderam retornar” ao Chateau Miraval.
Quem é Yuri Shefler?
O milionário russo é acusado de ter relações pessoais e profissionais com pessoas do círculo íntimo de Vladimir Putin, presidente da Rússia. No entanto, ele nega o vínculo.
“Sou um exilado russo desde 2002, devido à minha oposição a Putin”, afirmou o milionário em março de 2022.
Nos documentos apresentados, os advogados ainda querem uma comprovação de que a aquisição de parte do Chateau Miraval por Shefler não irá causar problemas comerciais.
“Apesar da tentativa desesperada de Shefler de separar sua imagem do regime de Putin, a marca Stoli é atualmente uma enorme responsabilidade internacional. Desde que a invasão da Ucrânia à Rússia começou, em fevereiro de 2022, a seguradora Chateau Miraval busca garantias de que Shefler não está alinhado com Putin e que sua afiliação ao grupo Stoli não irá gerar um risco comercial. A vodka Stoli é sinônimo de Rússia”, revela parte dos documentos.
A empresa de Shefler ainda tem uma suposta relação com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, que seria mais um nome de “sócios de má conduta”, que poderiam prejudicar a reputação do Chateau Miraval.
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