Buchecha descarta associação à pedofilia em hit com Claudinho

Por - 26/04/23

Buchecha"Nosso Sonho" foi lançada no ano de 1996. Foto: Reprodução/Instagram

Em entrevista ao Otalab, de Otaviano Costa, no UOL, Buchecha abriu o jogo sobre a polêmica envolvendo a letra da música “Nosso Sonho”, hit com o parceiro Claudinho – morto em 2002- que conquistou o país em 1996.

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O trecho que diz “Seus 12 aninhos permitem somente um olhar” foi alvo de críticas e debates sobre pedofilia alguns anos atrás. Ao apresentador, Buchecha descartou qualquer associação ao crime e explicou em que situação a letra foi feita.

“Essa música eu fiz para a minha gata, na época. E eu tinha 15 anos. Então, estava tudo certo ali. Claro que, fui envelhecendo, pode soar estranho (…) Mas, na época, eu tinha 15 anos e a minha esposa tinha 12. Não tem nada a ver. A música ‘Nosso Sonho’ é linda e eu fiz para o amor da minha vida”, explicou o artista.

Em outro momento da entrevista, conforme já noticiado pelo OFuxico, Buchecha também revelou ter sentido um enorme remorso em não ter falado com Claudinho antes do acidente que tirou a vida do amigo. O último encontro dos dois se deu em um posto de gasolina.

“Nesse dia, a gente foi fazer um show em Lorena (cidade do interior de São Paulo). Voltando do show, ele veio com o carro dele e com um assessor dele”, começou.

“Eu queria muito ter tido a oportunidade de conversar com ele para entender por que ele não queria ir a princípio a esse show e, depois, por que ele foi com o carro dele. Porque uma coisa que ele fazia questão era sempre estar comigo e de estar sempre com a equipe. Ele sempre gostou disso”, recordou.

“E comigo era o contrário, eu às vezes queria ir com o meu carro, sozinho, com o Gigante, que era nosso segurança”, acrescentou.

Em seguida, Otaviano perguntou ao músico qual o último ‘flash’ que ele guarda de Claudinho. “Nosso último contato foi em um posto de gasolina. Paramos para abastecer e ele para fazer uma refeição junto com o assessor dele. E quando a gente chegou no posto, ele já estava entrando no carro e saindo. Não deu tempo de nada”, lamentou.

“É um arrependimento de não ter chegado antes, sabe? Tentar conversar com ele. Não nos demos essas oportunidade na hora e deixamos para o dia seguinte. Mas amanheceu e não clareou, né?”, sentiu Buchecha.

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