Declaração de Jojo Todynho sobre Lula vai parar na Procuradoria-Geral da República. Entenda!
Por Flavia Cirino - 26/11/24 às 12:15
O ex-deputado Deltan Dallagnol protocolou uma notícia-crime solicitando que a (PGR) investigue denúncias de caixa dois na campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O pedido tem como base uma declaração da cantora Jojo Todynho, feita durante uma entrevista ao podcast da “Brasil Paralelo”.
Jojo Todynho é denunciada por parceria com app de apostas
Na entrevista, Jojo afirmou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Lula. A cantora detalhou como o contato aconteceu:
“Me ofereceram um milhão e meio para fazer propaganda quando o Lula veio a se candidatar a presidente. Eu falei que não”, garantiu ela, primeiramente.
E prosseguiu: “Foram oferecidos para várias pessoas, todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money. Ligaram né, pra não deixar rastro. Marcaram um almoço e falaram que era trabalho, quando cheguei lá era isso. Eu falei ‘desculpa gente, não vai rolar’. Todas as pessoas que fizeram campanha, as páginas de fofoca que me atacam, todo mundo ganhou dinheiro para fazer campanha”, detonou.
Argumentos a partir da fala de Jojo Toddynho
Dallagnol argumentou que as declarações da cantora apontam indícios de crimes eleitorais, como a omissão de pagamentos à Justiça Eleitoral, falsidade ideológica e até mesmo lavagem de dinheiro.
No documento, ele destacou que o uso de recursos não contabilizados pode configurar abuso de poder econômico e solicitou que sejam investigadas tanto a origem dos valores quanto possíveis crimes contra a Administração Pública.
Reação do PT e próximos passos
O Partido dos Trabalhadores negou as acusações e afirmou que a “notícia falsa foi divulgada numa plataforma de extrema direita, no momento em que Bolsonaro e sua organização criminosa foram indiciados por tentativa de golpe”.
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Dallagnol pediu que a PGR convoque artistas que apoiaram Lula em 2022 para prestar depoimentos e esclarecer se receberam pagamentos. Caso se comprovem irregularidades, o ex-deputado defende a responsabilização penal e eleitoral dos envolvidos.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino