Deputado “passa carão”, ao pedir prisão de Anitta, após protesto contra Bolsonaro. Entenda!
Por Redação - 28/01/22 às 14:27
É pano pra manga que não acaba mais! Depois de um esquenta que Anitta fez no domingo, 23 de janeiro, para seu “Bloco da Anitta”, no Rio de Janeiro, onde os fãs da cantora puxaram o coro “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”, o “caldo quase entornou” pra ela, depois que ela soltou a frase ” A voz do povo é a voz de Deus”.
Tudo porque o Deputado Estadual Filippe Poupel (PSL – RJ) usou as redes sociais e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que prendesse a cantora, por difamar o presidente da República.
“Cadê o mandado de prisão da Anitta STF? O Artigo 26 da Lei de Segurança nacional prevê a calúnia ou difamação, imputando-lhes como crime ou fato ofensivo à reputação do presidente da república, pena de reclusão de 1 a 4 anos“, escreveu no Instagram.
“Ora, a liberdade de expressão não possui limitação jurídica? A prática dessa difamação pública ao presidente da república, incitando o ódio a milhares de pessoas, influenciada por ‘artista conhecida nacionalmente’ está previsto na Lei de Segurança Nacional, as provas são evidentes“, completou.
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LEI JÁ FOI REVOGADA…
Mas… O artigo da lei citada pelo parlamentar foi revogado em setembro de 2021. No seu lugar, foi sancionada a Lei nº 14.197, que pune crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso aconteceu para dar uma contida nas críticas relacionadas ao Presidente Bolsonaro. Como foi o caso de Felipe Neto, que precisou depor porque o chamou de “genocida”, por conta de como eleconduziu a pandemia da covid-19.
Depois que muitos internautas o criticaram por conta da lei não valer mais, Filippe Poupel editou sua postagem, falando que realmente a lei foi revogada, mas dando outros exemplos do que poderia ser enquadrado na lei.
“A LSN realmente foi revogada no final do ano passado, porém O Código Penal não. Esse nos traz, do art. 138 ao 145, disposições acerca dos chamados crimes contra a honra. São eles: a) Calúnia (art. 138) – que consiste em imputar a alguém, falsamente, fato definido como crime; b) Difamação (art. 139) – imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação; c) *Injúria* (art. 140) – *consistente na ofensa à dignidade ou o decoro de alguém*.”, escreveu.
Mesmo assim, Anitta em nenhum momento caluniou ou difamou o presidente no show. Apenas comentou o que o público estava dizendo.
CLIPE POLÊMICO
Na quinta-feira, dia 27 de janeiro, Anitta lançou seu tão esperado single “Boy Don’t Cry”. A primeira faixa de 2022 é uma aposta internacional da cantora, e apresenta uma sonoridade inovadora para a discografia da carioca. A música trata de destacar a independência feminina e falar da vulnerabilidade que homens podem sim ter.
A canção é produzida por Max Martin, responsável por clássicos da música pop como ‘Baby…One More Time’ de Britney Spears. Além de Britney, o produtor já trabalhou com grandes nomes como, Backstreet Boys, Taylor Swift e Adele. Segundo a revista ‘BillBoard’, ele é o maior produtor musical do século.
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Dirigido por Anitta, em parceria com Chritian Breslauer, o clipe de “Boys Don’t Cry” traz referências de clássicos como “Beetlejuice”, “Madrugada dos Mortos” ,“Harry Potter” ,“Titanic”, “Meu Namorado é um Zumbi”, entre outros.
O clipe aborda a persistência de correr atrás dos sonhos, e conta com uma cena de abertura icônica. Nela, a cantora foge de zumbis, para que eles não a impeçam de realizar o que almeja. Em entrevista para a revista Glamour, Anitta explicou o significado da cena: “São os meus ex-namorados correndo atrás de mim desesperados”.
Momentos antes de divulgação no YouTube, a cantora deixou claro que esse é o “clipe da carreira”. Ela já havia falado anteriormente que essa música é sua favorita entre todas que já fez.
Confira o clipe:
SAIBA MAIS SOBRE ‘BOYS DON’T CRY’
Em entrevista para a revista Glamour, Anitta revelou diversas novidades sobre “Boys Don’t Cry”, como o processo criativo da canção e outras referências: “Eu sempre fui muito fã da banda Panic! At The Disco, e essa foi a minha referência. Mostrei o meu álbum favorito deles e nós fizemos a música em cima dessa minha paixão pelo grupo”.
“Eu queria algo que fosse bem pop, mas que ao mesmo tempo o discurso tivesse a ver comigo [nota da redação: pense em uma letra de empoderamento feminino nível hard]. Fizemos a música a dez mãos e chegamos neste resultado que eu amo de paixão”.
“Essa música é a minha preferida de todas que já fiz, acho que é a que mais engloba públicos diferentes”, contou Anitta, junto com sua inspiração em filmes de terror. “No dia que eu recebi a música com a minha voz e tudo direitinho, comecei a montar o clipe todo na minha cabeça com referências de filmes”.
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“Todas as vezes que eu faço um clipe que eu roteirizo, geralmente as minhas referências vêm sempre de filmes, é onde eu busco inspirações para os meus trabalhos. Fui misturando diferentes cenas de filmes que eu gosto, tudo em um mood bem Tim Burton, assustador, mas divertido, com bom humor. Uma coisa bem cinematográfica”.
“Eu já tinha bem na minha cabeça cada corte, cada cena, cada roupa, cada cabelo, cada maquiagem, exatamente do jeito que eu queria. Então, eu precisava de um diretor que não tivesse ego, que escutasse exatamente o que eu falasse e fosse fazer exatamente do jeito que eu falei, e então conseguimos o Christian Breslauer”, finalizou Anitta.
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