Escândalo íntimo derruba pastor e sacode igreja no Pará

Um escândalo de grandes proporções atingiu a Assembleia de Deus Missão em Marabá, no sudeste do Pará, e provocou impacto imediato na liderança da igreja. O pastor Sales Batista de Souza, que ocupava a presidência da instituição desde 2003, acabou afastado após ser flagrado em um relacionamento com a própria nora, Luciana Salles, esposa de seu filho, Kennedy Salles. A revelação ganhou força nacional e alterou completamente os bastidores da igreja centenária.

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Na sexta-feira, 26 de dezembro, a diretoria da Assembleia anunciou oficialmente o afastamento do líder religioso. Segundo o comunicado, Sales deixou de responder pela presidência, enquanto a igreja iniciou um processo de transição acompanhado pela Convenção Estadual (COMIEADEPA). Além disso, a direção convocou os fiéis para um período de oração e jejum, em meio ao momento de crise institucional.

Investigação privada e silêncio do pastor

De acordo com informações divulgadas pelo portal Carajás Notícias, a crise começou após Raquel Viegas, esposa do pastor, contratar um detetive particular. A investigação teria confirmado um caso extraconjugal envolvendo Sales e Luciana, o que acelerou a ruptura familiar e religiosa. Antes que o episódio se tornasse público, o pastor desativou todas as redes sociais e, até agora, não apresentou posicionamento oficial.

Enquanto isso, o caso se espalhou rapidamente pelas plataformas digitais. Influenciadores da região passaram a comentar os desdobramentos, ampliando a repercussão. A tiktoker Angélica Gomes abordou os bastidores da situação e trouxe relatos ainda mais delicados sobre o núcleo familiar.

Segundo a influenciadora, Raquel teria solicitado uma medida protetiva contra o próprio filho, após receber ameaças. Além disso, surgiram dúvidas internas sobre a paternidade da filha de Luciana, o que intensificou o clima de tensão dentro da família e da igreja.

Disputa familiar amplia crise institucional

Com o avanço das apurações internas, o foco passou a recair sobre Kennedy Salles. Conforme fontes ouvidas pelo site Curupira Marabá, ele teria articulado um plano para assumir o controle institucional e patrimonial da igreja e da família.

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A movimentação teria ligação direta com o patrimônio familiar, já que Raquel concentrava cerca de 90% dos bens.

Esse novo capítulo adicionou uma camada ainda mais sensível ao escândalo. Afinal, além da crise moral e religiosa, a situação passou a envolver disputas de poder e controle financeiro. Por isso, lideranças locais acompanham o caso com cautela, enquanto fiéis aguardam definições mais claras sobre o futuro da Assembleia de Deus Missão em Marabá.

Ao mesmo tempo, a combinação de escândalo íntimo, conflitos familiares e impacto institucional mantém o assunto em alta nas redes sociais, com reflexos diretos na imagem da igreja e de seus dirigentes.