Ex-BBB Alane é criticada na web após ‘militar’ sobre castanha-do-pará

Uma discussão sobre a terminologia para a castanha amazônica colocou Alane Dias, ex-participante do Big Brother Brasil, no centro das atenções e das críticas nas redes sociais. Desde sábado (4), internautas questionam as declarações da paraense de 25 anos, que defendeu o uso exclusivo do termo “castanha-do-pará” em detrimento de “castanha da Amazônia” ou “castanha-do-brasil”.

Alane Dias rebate acusações de ter sido antipática em minidesfile

A controvérsia começou após o ator manauara Adanilo, intérprete de Sidney na novela Volta por cima, usar o termo “castanha da Amazônia” durante o programa É de casa, na TV Globo. Ao vivo, a apresentadora Talitha Morete corrigiu Adanilo, o que motivou Alane a publicar um vídeo no TikTok com indiretas: “É ‘castanha-do-pará’. Às vezes, o óbvio precisa ser dito. Não é ‘castanha-do-brasil’ nem ‘castanha-da-amazônia’. É simples: P – A – R – Á”, afirmou.

No programa, Adanilo havia explicado o uso da nomenclatura enquanto preparava uma receita típica: “É uma mistura de goma de tapioca com castanha, a castanha da Amazônia, que dá um toque especial”. A resposta de Alane, no entanto, gerou críticas. Confome ressaltou o jronal Globo, internautas acusaram a ex-BBB de ignorar o contexto histórico e geográfico da castanha, que é nativa de toda a região amazônica.

Internautas destacam a abrangência da castanha

Nos comentários das redes sociais, um usuário escreveu: “Para de militar errado, mana. Às vezes você é meio desnecessária!! Parei até de seguir”. Outra pessoa destacou: “A castanha é da Amazônia. Ela é nativa não só do Pará, mas de toda a bacia amazônica, incluindo Bolívia, Peru e Colômbia. O termo ‘castanha da Amazônia’ reflete melhor essa abrangência”.

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OGloobo apontou que Dados do IBGE reforçam essa visão. Segundo o instituto, o Amazonas lidera a produção nacional de castanhas, seguido pelo Acre e, apenas em terceiro lugar, o Pará. Além disso, a castanha, cientificamente conhecida como Bertholletia excelsa, é internacionalmente chamada de “Brazil Nut” e aceita tanto o termo “castanha-do-pará” quanto “castanha da Amazônia”.