Felipe Prior tem condenação por estupro aumentada. Entenda!

O ex-BBB Felipe Prior teve sua pena por estupro aumentada para oito anos de prisão em regime semiaberto. A decisão unânime foi tomada nesta terça-feira, 10 de setembro, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que analisou o recurso apresentado pela defesa de Prior. O crime ocorreu em 2014, e a denúncia foi formalizada em 2020. Anteriormente, ele havia sido condenado a seis anos de prisão, mas, com o novo julgamento, sua pena subiu para oito anos.

De acordo com o processo, o estupro aconteceu em agosto de 2014. A vítima, identificada como Themis, relatou que Felipe Prior utilizou força física para violentá-la. Em seu depoimento, ela contou que ele “segurou-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos” enquanto ela tentava resistir. Themis afirmou que pediu para Prior parar, dizendo que “não queria manter relações sexuais”.

Felipe Prior mudou estratégia de defesa e contratou novos advogados

O Ministério Público de São Paulo apresentou a denúncia contra o arquiteto e ex-participante do reality show Big Brother Brasil em 2020, e, na primeira instância, a juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, determinou sua prisão. O crime corre em segredo de justiça.

Felipe Prior acumula quatro processos por estupro

Além da condenação atual, Felipe Prior responde a outros três processos por estupro na Justiça de São Paulo. A advogada da vítima, Juliana Valente, que já havia se manifestado durante a primeira fase do processo, expressou sua expectativa de que o ex-BBB será condenado em todas as ações. Os desembargadores mantiveram o regime semiaberto como medida inicial de cumprimento da pena.

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“Acreditamos que ele pegue uma pena maior nesses outros casos. Se for na pena mínima, no mínimo, 24 anos de prisão, o que a gente tem plena convicção que vai acontecer. Essas vítimas, depois de tanto sofrimento, vão conseguir o mínimo da Justiça”, declarou a advogada.

O julgamento em segunda instância contou com a participação dos desembargadores Luiz Tolosa Neto, Ruy Alberto Leme Cavalheiro e Márcia Lourenço Monassi, que analisaram o recurso da defesa de Felipe Prior e decidiram aumentar sua pena.