Gabriel Medina tenta, mas Yasmin Brunet é vetada das Olimpíadas
Por Flavia Cirino - 08/07/21 às 08:35 - Última Atualização: 21 julho 2021
Encarar uma onda gigante não foi nada diante do dilema que Gabriel Medina passou na quarta-feira, dia 07 de julho. O surfista número 1 do mundo fez de tudo, mas não conseguiu credenciar a mulher, Yasmin Brunet, para acompanhá-lo nas Olimpíadas de Tóquio. Ele, que é esperança para o Brasil de medalha na competição, deve viajar para o Japão com o técnico Andy King, que já está com a credencial olímpica.
Medina tentou de todas as maneiras levar sua mulher como integrante de seu staff, uma vez que, segundo o atleta, ela é responsável por sua estatística, nutrição e apoio mental. Todos os surfistas que vão aos Jogos podem levar uma pessoa como equipe.
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Segundo assessores de Medina, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) deu a “palavra final” sobre o caso na quarta-feira, dia 07 de julho, e vetou a ida de Yasmin ao Japão. O surfista chegou a falar com Paulo Wanderley, presidente da entidade. Embora o cartola dissesse que haveria uma tentativa, nada mudou, e Yasmin Brunet não foi credenciada.
Não pegou bem
Nos bastidores, os comentários deram conta que outros atletas ficaram incomodados com o episódio porque não poderiam levar suas mulheres ou maridos para o evento.
Nos stories do seu Instagram, Yasmin Brunet publicou vídeos nos quais explica o motivo de sua ausência nos Jogos Olímpicos e dá sua versão a treta.
“Só o atleta sabe o que precisa neste momento, quem realmente vai ajudá-lo, e isso deveria ser respeitado. Principalmente em época de pandemia em que os atletas estão se deslocando para competir na Olimpíada, onde o mundo todo vai se encontrar, e estão arriscando a própria vida”, disse a filha de Luiza Brunet.
A modelo ressaltou que o marido não pediu tratamento especial, ao contrário do que se especulou.
“Quanto maior puder ser o conforto ao atleta, seria mais do que necessário. Estamos em tempos difíceis, e ele não pediu em nenhum momento tratamento especial. Por que estão fazendo este tipo de descaso? Porque no momento que ele subir no pódio, vai estar todo mundo atrás dele, recebendo pelo Brasil. Esse tipo de patriotismo seletivo não faz sentido para mim!”, desabafou.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino